Consumo dos novos E.torQ

[ctsantos]

é galera, essas informações estão quase que me ajudando a decidir por um 1.8 ao invés do 1.6, que era meu pensamento inicial.
Tenho o meu 1.4 2007/8 ainda, tanque pequeno de 48 litros, rodas 15 195/65, praticamente não pego trânsito indo e vindo para o trabalho todos os dias, chego mais tarde pra sair mais tarde e fugir. E o percurso é misto, mas uso quase todo o tempo a 5ª marcha. Seja a 60, 70 ou no máximo 80 km/h. Consigo minhas médias de 15 a 16km/l com gasol. Esse tráfego de 2ª a 6ª diário, leva quase 80% do uso do meu tanque de combustível. Nos outros 20%, é cidade pura e ando na maciota. Acho que está ótimo o consumo. Em viagens, andando entre 100 e 120, com gasol, o consumo fica em torno de 14km/l. Não sou de forçar muito o motor, embora já tenha utilizado algo do que este 1.4 pode dar.

Com esses dados, vocês aconselham ainda assim o 1.8 ?? Pelo que vi vou sentir a diferença nas 16v em baixas né?

ctsantos, exatamente por acompanhar testes nas revistas e sites foi que decidi pelo 1.8. Todos dizem que devido ao peso do carro o motor ideal é o 1.8. A diferença é pequena e, como dizem, oque é uma coceirinha para quem tem alergia e está coberto de perebas ? (não é bem assim mas...)

poisé... também tenho lido bastante tanto o fórum aqui, como os testes de vários sites na internet. Tenho visto que o motor 1.8 se encaixa melhor com o punto de 1200kg. também estou vendo o bravo... alguns k a mais.. rs... e 200 kg a mais tb de peso... e no consumo divulgado pela fiat, o motor 1.8 do bravo (que é o mesmo) se mostra ainda mais econômico do que no punto, principalmente no álcool. alguém pode me explicar isso? Será que a direção elétrica faz tanta diferença assim?
CORRIGINDO:
consumo punto 1.75 16v álcool (7,8 cidade -10,6 estrada) - gasolina (11,8 cidade 15,9 estrada)
consumo BRAVO 1.75 16v álcool (7,9 cidade - 11,2 estrada) - gasolina (11,3 cidade 16,1 estrada)
dados da fiat.

[VLA]

viagem de 500km ida + 500km volta realizada com o etorq 1.6:

* velocidade de cruzeiro entre 130 e 140 no painel quando possivel.
* em ultrapassagem chegou a picos de 170 (162 no gps).
* muitas ultrapassagens dificeis, carretas, muito transito (pista simples + feriado de natal).
* carga maxima no carro (5 adultos + portamalas lotado)
* CONSUMO MÉDIO: 11,5 KM/L NA GASOLINA COM AC LIGADO 100% DO TEMPO.

achei bom o consumo por o carro estava ultra-carregado e eu forcei um pouco para testar os limites do carro, visto que foi minha primeira viagem com ele e ainda nao esta amaciado.

ah, e aquela conversa do etorq nao segurar velocidade em subida, que um carinha ai do forum vive falando, É LENDA!

[shadowcps]

ctsantos, o que pode melhorar o consumo no Bravo além da direção elétrica (o acionamento da mesma não é feito pelo motor portanto, otimiza a potência disponível) mas também uma relação de engrenagens da caixa de câmbio e diferencial diferentes ajudam a melhorar (embora o consumo indicado por TODAS as fábricas nunca seja o mesmo na real, com motoristas "normais". Eles sempre indicam consumo menor pelo fato de os testes serem feitos por pilotos das fábricas, em pistas geralmente planas, com asfalto muito mais liso, pneus na calibragem adequada assim omo carros alinhados e balanceados).

Vla, quanto ao seu relatório só posso fazzer uma coisa:

[ctsantos]

ctsantos, o que pode melhorar o consumo no Bravo além da direção elétrica (o acionamento da mesma não é feito pelo motor portanto, otimiza a potência disponível) mas também uma relação de engrenagens da caixa de câmbio e diferencial diferentes ajudam a melhorar (embora o consumo indicado por TODAS as fábricas nunca seja o mesmo na real, com motoristas "normais". Eles sempre indicam consumo menor pelo fato de os testes serem feitos por pilotos das fábricas, em pistas geralmente planas, com asfalto muito mais liso, pneus na calibragem adequada assim omo carros alinhados e balanceados).

Vla, quanto ao seu relatório só posso fazzer uma coisa:

Poisé shadow... pq será que a fiat ainda não adotou essas mudanças pro nosso punto aproveitando a alteração do motor né?! Acho que tudo iria melhorar bastante. Ou será que é mais caro fazer isso?

[LucasMoura]

Na verdade eu apostaria em outras coisas, tipo a aerodinamica do Bravo pode ser melhor.

Lembro que tinhamos um GOLF sapao em casa e num determinado trecho de via expressa eu colocava em ponto morto e o carro pegava velocidade, ja com outros carros todos perdiam velocidade. Depois dessa experiencia eu percebi o tanto que uma aerodinamica faz diferenca.

Retrucando o VLA, o teste que ele fez em subida nao foi o mesmo que o meu, a subida é diferente (a que eu peguei era mais ingrime com certeza) e eu tive base de comparaçao, Punto com motor GM. O GM teve desempenho infinitamente melhor.

Lucas

[ctsantos]

Lucas, voce está me assustando com esse negócio dos e-torq (acabei de ler seu outro comentário). Tenho um 1.4 e estou pensando num 1.8. Não sou muito de ficar trocando marchas, e também não sou de correr. Será que vou sentir essa diferença todinha que você está falando??

[LucasMoura]

cara, faça o que eu nao fiz....

Se vira pra conseguir dirigir um 1.8 Gm e faz um test drive em uma CC do etorq. Procure um amigo ou finja que esta interessado no carro que alguem esta vendendo.

Eu cometi o erro de nao fazer um test drive no etorq. Se vc comparar os dois e mesmo assim gostar do etorq, compre tranquilamente e seja feliz. Vai ser uma questao de preferencia.

Pode dirigir qualquer carro com motor GM 1.8 8v (punto, meriva, corsa, montana, stilo, palio). Apesar do peso dos carros serem diferentes, da pra vc ter uma nocao boa de como é dirigir um 1.8 Gm e um Etorq.

Se eu tivesse feito o test drive no etorq eu teria comprado um Sporting usado sem sombra de duvida.

Depois me diz o que resolveu.


Lucas

[AlexJW]

Lucas,

Eu moro numa cidade (RJ) que não tem muitas subidas e descidas, quase todo o tempo no plano, e o EtorQ 1,8 me atende bem, muito bem. Claro que é um motor voltado pro torque, então vc tem que dar umas puxadas... o motor enche mais entre 3 e 3.500 rpm.

Já o motor da GM tem respostas melhores em baixas rotações, e como vc dirige mais em centros urbanos e, notadamente em locais com ladeiras (BH é repleto delas), é normal a sua preferência pelo motor antigo da GM.

Cada um dos motores têm as suas qualidades e potenciais, mas tbm cabe a nós imprimirmos a melhor "tocada" para explorá-los.

Infelizmente não dirigi um 1,8 GM pra poder fazer a comparação sob o meu ponto de vista, mas reafirmo que o EtorQ tá dentro daquilo que eu esperava.

abrax!

[AlexJW]

Encontrei um tópico do forista Edu Lima que nos brinda com uma reportagem que aborda um pouco do motor Etorq 1,8 (num comparativo com o Focus 1,6), tem alguns trechos que são oportunos para o debate que estamos tocando aqui... vejam:

Equipado com motor 1.8 E.torQ, Punto parte de R$ 51.700; Focus traz Sigma 1.6 por R$ 54.950

Não se pode ter tudo no mundo dos carros. Em geral, um desempenho esportivo chega às custas de sacrifico no consumo, enquanto linhas arrojadas costumam tirar espaço de quem anda no banco traseiro – isso quando o próprio banco traseiro não deixa de existir. No duelo de Fiat Punto Sporting 1.8 E.torQ contra Ford Focus 1.6 Flex acontece coisa semelhante: o Punto anda mais e instiga o motorista com seu novo motor de 132 cv, mas o Focus tem espaço superior e um conjunto equilibrado com 115 cv à disposição do motorista.

A versão “semi” top de linha do Fiat custa R$ 51.700 – acima dele está o T-Jet, que traz motor 1.4 turbo de 152 cv por R$ 65.310 – e vem bem equipada. A Ford cobra R$ 54.950 pela opção GLX de seu hatch (com ABS, o preço salta para R$ 55.950), a mais próxima do Punto Sporting em termos de equipamentos, mas que ainda assim deve em relação ao modelo fabricado em Betim (MG).

O que você prefere? Potência e estilo ou espaço e custo/benefício?

Adrenalina versus equilíbrio

O Punto Sporting, agora, honra a sigla. Depois de abandonar o antigo motor 1.8 8V de origem GM com 115 cv e adotar o novo E.torQ 1.8 16V de 132 cv a 5.250 rpm e 18,9 kgfm de torque a 4.500 rpm (números obtidos com etanol), o hatch finalmente tem um propulsor à altura de sua excelente dirigibilidade.

Antes, o motorista tinha uma direção direta e precisa, suspensão bem acertada entre o conforto e a esportividade, volante com boa pegada e ótima posição de dirigir , mas motor insosso para um conjunto tão instigante.

Com a adoção do E.torQ, o Punto não ganhou apenas 17 cv de potência e 0,4 kgfm de torque. Ganhou um motor muito mais suave perto do 1.8 anterior, ruidoso e áspero. Apesar das 16 válvulas, que não costumam ajudar muito na oferta de torque em baixas rotações, dificultando a vida no trânsito, o novo bloco da Fiat não faz feio no anda-e-para. Na pista de testes, o Punto levou 11s3 para ir de 40 a 100 km/h em 3ª marcha, 16s0 na retomada de 60 a 120 km/h em 4ª e 10s6 na prova de 80 km/h a 120 km/h também em 4ª.

São números sensivelmente superiores aos do Focus, equipado com o motor Sigma 1.6 16V de 115 cv a 5.500 rpm e 16,3 kgfm de torque a 4.200 rpm. Nas mesmas provas, ele marcou 12s1, 20s9 e 14s3. É uma considerável desvantagem de 9s4 no acumulado, mas que não pode ser analisada apenas com a frieza dos números.

A aceleração do Punto, como era de se esperar por sua maior capacidade cúbica e potência, também é superior: 10s4 no 0 a 100 km/h contra 12s8 do hatch da Ford. Então, o Punto tem um motor muito melhor que o do Focus, certo? Não é tão simples assim.

Apesar de ter acelerações e retomadas inferiores, o Focus é eficiente e linear no dia a dia. O motor Sigma entrega a potência e o torque de maneira mais suave ao motorista, enquanto o E.torQ 1.8 tem uma característica mais agressiva, “enchendo” de uma hora para outra.

É o que torna o Focus um carro que flui sem precisar de grande atenção do condutor nas trocas de marcha ou pressão no acelerador, enquanto o Punto é um modelo que “pede” para ser conduzido, mas recompensa quem troca as marchas nas rotações corretas e sabe explorar seu potencial com um desempenho esportivo.

Em resumo: o Punto anda mais em qualquer situação, mas você sentirá uma certa obrigação de “pilotá-lo” da forma correta. O Focus perde numa saída de farol, porém não “cobra” nada do motorista e está sempre atento para não perder aquela brecha no trânsito.

Modernos, os dois motores usam corrente no lugar de correia dentada para girar o comando de válvulas. Como a corrente tem praticamente a mesma vida útil do motor (é preciso apenas checar o estado do componente durante as revisões e, se necessário, trocá-lo preventivamente), o dono de um desses carros não terá mais de se preocupar em ter o propulsor quebrado por conta de uma correia dentada rompida.

O revide do Focus

Se o Punto é mais instigante ao volante (o que de forma alguma desmerece o Focus, ainda assim um carro muito bom de dirigir), o Focus começa a reverter o quadro quando a racionalidade entra em cena.

Maior e mais confortável que o hatch da Fiat, ele leva cinco passageiros sem a menor sensação de aperto. Já o Punto oferece mais dificuldade principalmente para quem vai atrás. Isso sem falar no porta-malas (280 litros contra 328 litros) e no acabamento do Focus, ambos superiores (os cintos de segurança e os insertos vermelhos do Punto não agradarão aos mais discretos).

O Focus também freia mais (26 m para ir de 80 km/h a 0 contra 27,5 m do Punto, ambos com sistema antitravamento ABS) e é mais silencioso (a 80 km/h, o Ford emite 61,1 decibéis; o Punto, 64,4 dB).

Em consumo de combustível, os rivais praticamente empatam: 8,1 km/l para o Punto e 8 km/l para o Focus na média cidade/estrada. Apesar dos números parelhos, o resultado é melhor para o Fiat, que consegue ser mais econômico com motor mais potente.
E o contra-ataque do Punto

A Fiat sabe agradar o consumidor quando o assunto é a lista de equipamentos de um carro. Tanto o Punto como o Focus já trazem os triviais (para modelos desta faixa de preço) ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos. O complemento dos pacotes conta com os importantes freios ABS (opcional de R$ 1.000 no Focus) e o airbag duplo, além de rodas de 16” e CD Player integrado ao painel.

Mas o Punto começa a se distanciar “mimando” o dono com alguns itens de conveniência. Para começar, seu sistema de som traz entradas auxiliar e USB, enquanto o do Focus só conta com a porta USB. O Fiat ainda traz máscara negra nos faróis, ponteira de escapamento e pedaleira esportivas e volante com comandos do som.

O custo do dia a dia

Como já era de se esperar, o sobrenome “Sporting” no Punto faz o preço de sua apólice de seguro superar a do Focus. Enquanto a média do Fiat fica em R$ 3.300, a do Ford não ultrapassa R$ 2.500 (o perfil é de um homem casado, com 40 anos e morador da zona sul de São Paulo).

Em compensação, as peças da Ford são mais caras: paga-se R$ 3.313,15 pelo pacote com jogos de pastilhas de freio, amortecedores dianteiros e velas, filtros de ar e combustível, para-lama, farol, retrovisor e kit de embreagem. Só o retrovisor custa R$ 708, muito mais que os R$ 129,37 cobrados pelo mesmo item do Punto. Por vantagens como essa o orçamento da Fiat ficou em R$ 2.095,79, valor R$ 1.217,36 inferior ao cobrado pela Ford.

Não há dúvidas de que a marca americana poderia rever sua tabela de preços para peças, mas a desvalorização vira o jogo a favor Focus. Enquanto ele perde R$ 3.003 no primeiro ano (5,7%), o Punto deprecia R$ 4.897 (9,2%) – os números são da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

No fim das contas, o Focus tem seguro R$ 800 mais barato e perde R$ 1.894 a menos no primeiro ano, mas suas peças são R$ 1.217,36 mais caras. Mesmo assim, a vantagem do Focus ainda é de R$ 1.476,64. É claro que esses valores tendem a variar dependendo da região em que é feito o seguro ou do estado do modelo na hora da revenda, mas em uma condição hipotética o Focus mostrou que castiga menos o bolso do dono.

Conclusão

Sim, o Punto é um carro mais instigante e perfeito para quem aprecia as sensações ao volante e bem equipado, mas ele cobra um preço por isso: é menor, tem seguro mais caro e desvaloriza mais.

O Focus, apesar de ser menos potente e perder na comparação da lista de equipamentos, tem mais espaço na cabine e no porta-malas, é mais confortável e silencioso e não abre mão de uma dirigibilidade apurada. O motor Sigma, embora menos instigante, é mais eficiente no dia a dia.

Se não se pode ter tudo no mundo dos carros, aqui o Focus é o que entrega mais

fonte: http://www.carroonline.net/index.asp?codc=6356

[LucasMoura]

Eu ja tinha lido essa reportagem, inclusive mostrei pro meu irmao que pensa num Focus.

Sobre alguns aspectos abordados na reportagem:

Motor etorq menos ruidoso e aspero ==>

eu nao concordo que seja menos ruidoso pelo seguinte, no GM eu dirigia sempre a 2 mil giros e tinha a forca que eu precisava em qualquer situaçao. No etorq vc tem que andar de primeira marcha a 10 mil giros o tempo todo (estou exagerando sim,rss), como se vc estivesse dirigindo um carro 1.0 esguelando o tempo todo, entao o Etorq passa a ser mais barulhento e beberrao por causa da necessidade de tocada que ele exige.

Apesar das 16 v nao faz feio no anda e para ==>

nao faz feio em relacao ao focus, em relacao ao punto antigo faz horrorivelzivel. Inclusive ele comenta que com o focus vc nao perde aquela brecha no transito, no punto vc perde, eu CONCORDO demais com ele nisso, pois eu nao perdia essas brechas com o punto antigo.

Na estrada tambem faz feio na minha opiniao porque, vamos ser francos, nao só em Minas como em todo o Brasil vc tem rodovias com serras (subidas), buracos, curvas e malditos caminhoes. Ou seja, o tempo inteiro vc precisa de agilidade e com o motor GM vc tem isso com conforto, com giro baixo (pouco ruido e consumo baixo) vc acelera e o carro responde. No etorq vc tem que reduzir (dá tranco no carro, aumenta o giro o ruido e o consumo). Em situaçoes de SONHO o etorq é menos ruidoso, menos aspero e tao economico quanto o GM, mas na REALIDADE que é onde vivemos, ele passa a ser mais ruidoso, aspero e beberrao. Porque vc conduz ele como se estivesse dirigindo um carro 1.0.

Enfim, é isso que eu acho comparando os dois puntos.

PS: todos os dias eu passo raiva, vou contar de hoje.. Na hora do almoco fui para um restaurante e peguei a BR que vai pro RIO (só que dentro de BH ainda). Num trecho de subida de uns 6 km eu me vi reduzindo para 3 marcha a 90 km/h para conseguir passar um carro decentemente. O barulho foi pra casa do baralho, o consumo foi pra casa do baralho tambem e acaba que fica mais aspero tb poxa. No GM eu saia pra almocar nesse trecho e pisava de 5 marcha e o carro cantava pneu (to exagerando sim). Isso com o tanque de combustivel com 50% gasolina adulterada e 50% agua de esgoto (exagerando mais um pouco, hahaha).

Apesar dos exageros, é tudo verdade e reflete minha opiniao, blz?

flw
Lucas