Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

Espaço para conversar e discutir diferentes assuntos relacionados ao Fiat Punto.

Re: Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

por cgw » Dom Ago 01, 2010 6:28 pm

O que do painel Rodrigodk?
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Re: Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

por PedroFC » Dom Ago 01, 2010 7:14 pm

cgw escreveu:O que do painel Rodrigodk?


2.


Acho que o consumo ruim com álcool se deve à taxa de compressão baixa. No entanto, isso é bom pra gasolina.

Tô certo ou errado?
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Re: Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

por Frmg » Dom Ago 01, 2010 7:27 pm

A mesma resposta que dei no outro tópico cabe aqui...

Um detalhe importante...
A matéria da Car and Driver infelizmente esta péssima !!!

Acertaram no peso dos motores, mas o Fiat é bloco em ferro e o Ford é bloco em alumínio então é natural o Fiat ser mais pesado. Ou será que eles esperavam mesmo o contrário?

Cometeram vários erros primários e realizaram os testes de consumo onde ambas as matérias usaram etanol e sabe-se lá de que forma esses valores que só são obtidos se o condutor enfiar o pé no acelerador foram obtidos. Fiquei realmente decepcionado com a falta de comprometimento com o bom senso. Não existe como o 1.8 16V ser mais econômico que o 1.6 16V com testes nas mesmas circunstâncias.

Chegaram ao cúmulo de elogiar uma suposta esperteza em baixo giro do Focus e atribuíram a esperteza a direção precisa.
Não preciso nem lembrar que direção precisa não influencia em absolutamente nada as respostas de aceleração de um carro.

O que ando percebendo é que tem muito jornalista metido a entendido que não tem "feeling" algum para avaliar um carro de forma correta e imparcial e estão escrevendo muita besteira por ai.

Comparar diferença de torque em um carro de mesmo modelo, com mesmo peso e com relação de marcha igual que tenha apenas mudado o motor é uma tarefa difícil até mesmo para pessoas com sensibilidade apurada. Principalmente se a diferença de torque for pequena. Agora imagine a sensibilidade de um jornalista acostumado a conduzir carros de passeio em cenário urbano.
Se ainda fosse um jornalista especializado em testes de desempenho ou um piloto de testes, vá lá... Mas não é o caso.

E então eles pegam carros diferentes, com relações de marcha diferentes, pesos diferentes e querem atribuir vantagem para uma coisa que eles não tem nem noção do que estão falando, pois seria incabível atribuir agilidade a torque em um cenário desses.

Devemos lembrar que poucos jornalistas já tiveram experiência de pista para perceber e entender do que falam. Ficam querendo falar bonito afirmando que as respostas de um carro em baixa são atribuídas a torque entre outras coisas e só falam bobagem.
A melhor prova disso é que as relações de marcha do Focus 1.6 16V são muito mais curtas do que os demais comparados, logo mesmo com peso maior e menor torque em baixa, apesar de não ocorrer ganho de velocidade o giro sobe rápido passando a sensação de esperteza. Mas fica só na sensação, pois os números não mentem. O Focus é o mais lento em aceleração, retomadas e é o que mais consome.
E o contrário ocorre com o Punto. É o que tem as relações de marchas mais longas entre os 3, logo a aparente sensação de lentidão em giro baixo é só sensação mesmo, pois os números não mentem. Ele acelera tanto quanto ou até mais que os concorrentes.
É a famosa sensação de esportividade que as relações de marcha curtas transmitem, mas eu prefiro uma longa que ande do que uma curta que mascara.
Não tem jeito...
Carro pesado = consumo alto
Relações de marcha curtas = consumo alto

Se o Focus não tivesse relação de marchas curtas ele iria literalmente se arrastar com esse motor. Era preciso dar agilidade ao carro e a Ford resolveu o problema com relações curtas.
E devemos lembrar que o motor Sigma 1.6 16V não é ruim, não, muito pelo contrário... É um motor muito bom!!! Ficam falando que o motor é beberrão quando na verdade o motor pouca culpa tem de estar em um carro tão pesado com relações curtas.

O jornalista também mostra limitação técnica ao afirmar que parte do bom desempenho do Polo em retomadas se deve a marchas melhores escalonadas que o Punto.

Conforme já abordamos e provamos em outro tópico aqui no fórum o Polo possui marchas intermediárias mais curtas que o Punto equipado com motores E-torQ, porém isso não significa melhor escalonamento como jornalista falou bobagem mais uma vez, muito pelo contrário. Significa mais agilidade, maior sensação de torque em baixo giro e tendência a maior consumo em uso urbano, pois se não cuidar o giro sobe rápido e o consumo aumenta rapidamente assim como ocorre no Focus.
Um câmbio que utiliza o sistema 1ª marcha longa + 2ª,3ª e 4ª curtas + 5ª longa pode ser classificado por 1E+3+E, esse sistema cria um certo buraco na passagem da 4ª para 5ª marcha que pode ser prejudicial em algumas situações. Se medir o consumo URBANO do Polo em 5ª marcha ele vai muito bem obrigado. Mas e se medir nas marchas que usamos com frequência na cidade ??? Como ficaria???
Bem, os relatos de consumo alto do Polo não são mera casualidade, apesar de que ainda conta a seu favor o menor peso. E isso porque a Volkswagen já alongou o diferencial do Polo em 10%, porque antes era mais curto ainda. Falar que o Polo é ágil não é errado... Errado é esconder as consequências negativas que um câmbio com escalonamentos diferentes em uma mesma caixa transmite.

Peso é fundamental para consumo, não tem jeito. O Punto é pesado e a Fiat optou por preservar a economia de combustível alongando as marchas intermediárias o que apesar da falsa sensação de lentidão em baixo giro deixa o carro com tendência a economia se conduzido moderadamente na cidade. A 5ª marcha do Punto é quase o equilíbrio perfeito entre velocidade máxima obtida na rotação de maior potência do motor, aliado com o escalonamento longo nas marchas intermediárias o câmbio ficou melhor escalonado percentualmente do que o câmbio do Polo. E isso no 1.6 16V, pois no 1.8 16V com a maior abundância de torque mesmo com diferencial mais longo ainda o escalonamento ficou ainda melhor.

Não devemos confundir precisão e maciez com escalonamento ok?
O cãmbio do Polo é exemplar em precisão e maciez, mas hoje em termos de relação de marcha para o dia a dia e uso rodoviário já existem carros melhor ajustados e o Punto com os novos E-TorQ é um deles. Os números não mentem.

Enfim, fica aqui meu protesto contra testes falhos das revistas. Esta faltando padronização até mesmo dentro de casa.
Basta comparar com o teste feito pela revista Auto Esporte para ver que alguma coisa muito errada aconteceu no teste de consumo da Car and driver.
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Re: Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

por PedroFC » Dom Ago 01, 2010 9:33 pm

PedroFC escreveu:
cgw escreveu:O que do painel Rodrigodk?


2.


Acho que o consumo ruim com álcool se deve à taxa de compressão baixa. No entanto, isso é bom pra gasolina.

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Re: Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

por carlos.morceli » Dom Ago 01, 2010 10:08 pm

tb não gosto da Car and Driver, ele falam muita besteira mesmo.
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Re: Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

por alexandrejm » Dom Ago 01, 2010 11:07 pm

Frmg escreveu:A mesma resposta que dei no outro tópico cabe aqui...

Um detalhe importante...
A matéria da Car and Driver infelizmente esta péssima !!!

Acertaram no peso dos motores, mas o Fiat é bloco em ferro e o Ford é bloco em alumínio então é natural o Fiat ser mais pesado. Ou será que eles esperavam mesmo o contrário?

Cometeram vários erros primários e realizaram os testes de consumo onde ambas as matérias usaram etanol e sabe-se lá de que forma esses valores que só são obtidos se o condutor enfiar o pé no acelerador foram obtidos. Fiquei realmente decepcionado com a falta de comprometimento com o bom senso. Não existe como o 1.8 16V ser mais econômico que o 1.6 16V com testes nas mesmas circunstâncias.

Chegaram ao cúmulo de elogiar uma suposta esperteza em baixo giro do Focus e atribuíram a esperteza a direção precisa.
Não preciso nem lembrar que direção precisa não influencia em absolutamente nada as respostas de aceleração de um carro.

O que ando percebendo é que tem muito jornalista metido a entendido que não tem "feeling" algum para avaliar um carro de forma correta e imparcial e estão escrevendo muita besteira por ai.

Comparar diferença de torque em um carro de mesmo modelo, com mesmo peso e com relação de marcha igual que tenha apenas mudado o motor é uma tarefa difícil até mesmo para pessoas com sensibilidade apurada. Principalmente se a diferença de torque for pequena. Agora imagine a sensibilidade de um jornalista acostumado a conduzir carros de passeio em cenário urbano.
Se ainda fosse um jornalista especializado em testes de desempenho ou um piloto de testes, vá lá... Mas não é o caso.

E então eles pegam carros diferentes, com relações de marcha diferentes, pesos diferentes e querem atribuir vantagem para uma coisa que eles não tem nem noção do que estão falando, pois seria incabível atribuir agilidade a torque em um cenário desses.

Devemos lembrar que poucos jornalistas já tiveram experiência de pista para perceber e entender do que falam. Ficam querendo falar bonito afirmando que as respostas de um carro em baixa são atribuídas a torque entre outras coisas e só falam bobagem.
A melhor prova disso é que as relações de marcha do Focus 1.6 16V são muito mais curtas do que os demais comparados, logo mesmo com peso maior e menor torque em baixa, apesar de não ocorrer ganho de velocidade o giro sobe rápido passando a sensação de esperteza. Mas fica só na sensação, pois os números não mentem. O Focus é o mais lento em aceleração, retomadas e é o que mais consome.
E o contrário ocorre com o Punto. É o que tem as relações de marchas mais longas entre os 3, logo a aparente sensação de lentidão em giro baixo é só sensação mesmo, pois os números não mentem. Ele acelera tanto quanto ou até mais que os concorrentes.
É a famosa sensação de esportividade que as relações de marcha curtas transmitem, mas eu prefiro uma longa que ande do que uma curta que mascara.
Não tem jeito...
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Relações de marcha curtas = consumo alto

Se o Focus não tivesse relação de marchas curtas ele iria literalmente se arrastar com esse motor. Era preciso dar agilidade ao carro e a Ford resolveu o problema com relações curtas.
E devemos lembrar que o motor Sigma 1.6 16V não é ruim, não, muito pelo contrário... É um motor muito bom!!! Ficam falando que o motor é beberrão quando na verdade o motor pouca culpa tem de estar em um carro tão pesado com relações curtas.

O jornalista também mostra limitação técnica ao afirmar que parte do bom desempenho do Polo em retomadas se deve a marchas melhores escalonadas que o Punto.

Conforme já abordamos e provamos em outro tópico aqui no fórum o Polo possui marchas intermediárias mais curtas que o Punto equipado com motores E-torQ, porém isso não significa melhor escalonamento como jornalista falou bobagem mais uma vez, muito pelo contrário. Significa mais agilidade, maior sensação de torque em baixo giro e tendência a maior consumo em uso urbano, pois se não cuidar o giro sobe rápido e o consumo aumenta rapidamente assim como ocorre no Focus.
Um câmbio que utiliza o sistema 1ª marcha longa + 2ª,3ª e 4ª curtas + 5ª longa pode ser classificado por 1E+3+E, esse sistema cria um certo buraco na passagem da 4ª para 5ª marcha que pode ser prejudicial em algumas situações. Se medir o consumo URBANO do Polo em 5ª marcha ele vai muito bem obrigado. Mas e se medir nas marchas que usamos com frequência na cidade ??? Como ficaria???
Bem, os relatos de consumo alto do Polo não são mera casualidade, apesar de que ainda conta a seu favor o menor peso. E isso porque a Volkswagen já alongou o diferencial do Polo em 10%, porque antes era mais curto ainda. Falar que o Polo é ágil não é errado... Errado é esconder as consequências negativas que um câmbio com escalonamentos diferentes em uma mesma caixa transmite.

Peso é fundamental para consumo, não tem jeito. O Punto é pesado e a Fiat optou por preservar a economia de combustível alongando as marchas intermediárias o que apesar da falsa sensação de lentidão em baixo giro deixa o carro com tendência a economia se conduzido moderadamente na cidade. A 5ª marcha do Punto é quase o equilíbrio perfeito entre velocidade máxima obtida na rotação de maior potência do motor, aliado com o escalonamento longo nas marchas intermediárias o câmbio ficou melhor escalonado percentualmente do que o câmbio do Polo. E isso no 1.6 16V, pois no 1.8 16V com a maior abundância de torque mesmo com diferencial mais longo ainda o escalonamento ficou ainda melhor.

Não devemos confundir precisão e maciez com escalonamento ok?
O cãmbio do Polo é exemplar em precisão e maciez, mas hoje em termos de relação de marcha para o dia a dia e uso rodoviário já existem carros melhor ajustados e o Punto com os novos E-TorQ é um deles. Os números não mentem.

Enfim, fica aqui meu protesto contra testes falhos das revistas. Esta faltando padronização até mesmo dentro de casa.
Basta comparar com o teste feito pela revista Auto Esporte para ver que alguma coisa muito errada aconteceu no teste de consumo da Car and driver.


Frmg,

Parabéns por mais essa "aula". É muito bom ler informações embasadas, em que percebe-se que o autor entende o que expõe.
As revistas falam muita besteira mesmo. Os próprios dados delas às vezes entram em contradição com as conclusões.

Espero que você continue esclarecendo assuntos do tipo.

Um abraço,

Alexandre.
Pedido feito em 21/07/2010 - Punto Essence 1.8 16V DL + Creative 4 + Ar Digital + VTE + Banco traseiro bipartido!
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Re: Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

por Willy » Seg Ago 02, 2010 8:44 am

Frmg

Perfeito! (=D>)

Por isso que sempre devemos ficar com um pé atrás quanto a estes testes.
Sempre devemos prestar atenção às justificativas que eles dão, e comparar os resultados com os publicados pelas demais revistas.

Abçs
Imagem
->Punto Elx Cinza Scandiun<-
Clarion DXZ775usb : Diamond D3500.4 : Alpine MRP-M500 : Kit 2 vias Diamond D161 : Coaxial Cerwin Vega VEGA5
2 Subs Lightning Audio Strike s4.10.4 : Bluetooth Original : Xenon 6000k : TSW Pace 17" : GT Radial 215/45
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Re: Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

por je9445 » Seg Ago 02, 2010 9:09 am

Frmg escreveu:A mesma resposta que dei no outro tópico cabe aqui...

Um detalhe importante...
A matéria da Car and Driver infelizmente esta péssima !!!

Acertaram no peso dos motores, mas o Fiat é bloco em ferro e o Ford é bloco em alumínio então é natural o Fiat ser mais pesado. Ou será que eles esperavam mesmo o contrário?

Cometeram vários erros primários e realizaram os testes de consumo onde ambas as matérias usaram etanol e sabe-se lá de que forma esses valores que só são obtidos se o condutor enfiar o pé no acelerador foram obtidos. Fiquei realmente decepcionado com a falta de comprometimento com o bom senso. Não existe como o 1.8 16V ser mais econômico que o 1.6 16V com testes nas mesmas circunstâncias.

Chegaram ao cúmulo de elogiar uma suposta esperteza em baixo giro do Focus e atribuíram a esperteza a direção precisa.
Não preciso nem lembrar que direção precisa não influencia em absolutamente nada as respostas de aceleração de um carro.

O que ando percebendo é que tem muito jornalista metido a entendido que não tem "feeling" algum para avaliar um carro de forma correta e imparcial e estão escrevendo muita besteira por ai.

Comparar diferença de torque em um carro de mesmo modelo, com mesmo peso e com relação de marcha igual que tenha apenas mudado o motor é uma tarefa difícil até mesmo para pessoas com sensibilidade apurada. Principalmente se a diferença de torque for pequena. Agora imagine a sensibilidade de um jornalista acostumado a conduzir carros de passeio em cenário urbano.
Se ainda fosse um jornalista especializado em testes de desempenho ou um piloto de testes, vá lá... Mas não é o caso.

E então eles pegam carros diferentes, com relações de marcha diferentes, pesos diferentes e querem atribuir vantagem para uma coisa que eles não tem nem noção do que estão falando, pois seria incabível atribuir agilidade a torque em um cenário desses.

Devemos lembrar que poucos jornalistas já tiveram experiência de pista para perceber e entender do que falam. Ficam querendo falar bonito afirmando que as respostas de um carro em baixa são atribuídas a torque entre outras coisas e só falam bobagem.
A melhor prova disso é que as relações de marcha do Focus 1.6 16V são muito mais curtas do que os demais comparados, logo mesmo com peso maior e menor torque em baixa, apesar de não ocorrer ganho de velocidade o giro sobe rápido passando a sensação de esperteza. Mas fica só na sensação, pois os números não mentem. O Focus é o mais lento em aceleração, retomadas e é o que mais consome.
E o contrário ocorre com o Punto. É o que tem as relações de marchas mais longas entre os 3, logo a aparente sensação de lentidão em giro baixo é só sensação mesmo, pois os números não mentem. Ele acelera tanto quanto ou até mais que os concorrentes.
É a famosa sensação de esportividade que as relações de marcha curtas transmitem, mas eu prefiro uma longa que ande do que uma curta que mascara.
Não tem jeito...
Carro pesado = consumo alto
Relações de marcha curtas = consumo alto

Se o Focus não tivesse relação de marchas curtas ele iria literalmente se arrastar com esse motor. Era preciso dar agilidade ao carro e a Ford resolveu o problema com relações curtas.
E devemos lembrar que o motor Sigma 1.6 16V não é ruim, não, muito pelo contrário... É um motor muito bom!!! Ficam falando que o motor é beberrão quando na verdade o motor pouca culpa tem de estar em um carro tão pesado com relações curtas.

O jornalista também mostra limitação técnica ao afirmar que parte do bom desempenho do Polo em retomadas se deve a marchas melhores escalonadas que o Punto.

Conforme já abordamos e provamos em outro tópico aqui no fórum o Polo possui marchas intermediárias mais curtas que o Punto equipado com motores E-torQ, porém isso não significa melhor escalonamento como jornalista falou bobagem mais uma vez, muito pelo contrário. Significa mais agilidade, maior sensação de torque em baixo giro e tendência a maior consumo em uso urbano, pois se não cuidar o giro sobe rápido e o consumo aumenta rapidamente assim como ocorre no Focus.
Um câmbio que utiliza o sistema 1ª marcha longa + 2ª,3ª e 4ª curtas + 5ª longa pode ser classificado por 1E+3+E, esse sistema cria um certo buraco na passagem da 4ª para 5ª marcha que pode ser prejudicial em algumas situações. Se medir o consumo URBANO do Polo em 5ª marcha ele vai muito bem obrigado. Mas e se medir nas marchas que usamos com frequência na cidade ??? Como ficaria???
Bem, os relatos de consumo alto do Polo não são mera casualidade, apesar de que ainda conta a seu favor o menor peso. E isso porque a Volkswagen já alongou o diferencial do Polo em 10%, porque antes era mais curto ainda. Falar que o Polo é ágil não é errado... Errado é esconder as consequências negativas que um câmbio com escalonamentos diferentes em uma mesma caixa transmite.

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(=D>) (=D>) (=D>)
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Re: Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

por edisonamn » Qua Ago 04, 2010 10:53 pm

Boa noite,
vou deixar meu comentario sobre "Fast" Drive ....

Hoje tive que passar na concessionária onde encomendei meu Punto para pegar as papeladas de transferencia de carro, sobre o financiamento, essas coisas... e por minha surpresa tinha acabado de chegar um nas mesmas configurações do meu só que na cor preta.
O vendedor não mediu duas vezes e me botou no volante... todo carro é igual, volante, banco, freio, acelerador, mas cade a embreagem ? poise, eis o dualogic.
Logo pensei "Fuhh". o vendedor assim, é fácil, tu aprende rápido.
Giro a chave e o carro não liga, tento de novo e nada. Ae o vendedor "faz assim..." piso no freio, ponho a alavanca na posição N e pronto, giro a chave novamente e o motor liga. eis o som do motor 1.8.

E agora, o medo bateu, nunca andei num carro automático, e se da uma @#%$^&! ? complicado. Trago a alavanca para baixo com o freio ainda acionado e a primeira marcha é engatada, o painel acusa em que estado esta o cambio. Solto o freio e o carro não se mexe. Acelero gradativamente e a partir dos 1500 giros o carro começa a ganhar vida. sem trancos sem solavancos... a partir dai, vi que o futuro é o dualogic. dei uma volta, mais sem ir muito rapido, aproveitando o cambio e conhecendo seu funcionamento, numa outra passada dei uma pisada ate o fundo do acelerador e ele disparou, me surpreendeu a força dos 132 cv. Tudo no automatico.

Agora é o uso manual. com o carro em movimento desloco a alavanca para esquerda e seguro um tempo, coisa rapida. no painel muda de "auto" para "manu". posso desfrutar de uma tocada mais esportiva. ando normal trocando marcha em cima de marcha e de repente um aviso sonoro relata o mau uso do cambio. O vendedor comenta que o cambio não aceita marcha em que a rotação do motor caia de um certo patamar para aquela marcha específica. Para não da aqueles famosos soquinho em rotação baixa. poise, hora de voltar pra casa. chegando no patio, paro o carro ainda na posição manual e o sistema eletronico volta imediatamente para a primeira marcha.

Poise pessoal, no meu gosto, o carro, o câmbio estão aprovados. Esses 2 mil reais a mais pelo cambio vale a pena investir, é uma comodidade que aos poucos estamos nos habituando. Uma coisa que não cheguei a testar é se tem a presença do freio motor, algo que os carros automatico com conversor de torque não tem. Só um detalhe para a galera pensa, é raro tu encontrar um carro automático que não tenha freio a disco nas 4 rodas. explica a falta de freio motor.

Amanha volto la pra ver o carro novamente, não sei se pego, a cor que esta sendo o problema, o carro que tenho hoje é preto, é um saco esta limpando toda hora, riscos aparece muito facil .... bom ate lá vou ter decidido. Espero.

Quando o carro chegar postarei umas fotos .... abraço a todoss.
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Re: Test Drive E-TORQ 1.8 - Impressões

por PedroFC » Qui Ago 05, 2010 8:29 pm

Meu automático tem freio motor sim. E como tem, viu...

Só desço em cutoff com a rotação pregada acima de 2 mil RPM. :lol:
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