Apresentação do Fiat Linea no Jockey Club (muitas fotos)

[Nachos]

Suspensão
O propósito do conjunto é permitir ao carro encarar qualquer tipo de terreno sem transmitir ao habitáculo as vibrações provenientes das irregularidades do piso ou as oscilações laterais e longitudinais. Ou seja, rodar com conforto, mas mantendo sempre a aderência das rodas, a estabilidade e a dirigibilidade.

Para tanto, a suspensão dianteira é independente, tipo MacPherson, com braços inferiores em triângulo-retângulo. Os braços oscilantes são feitos de chapa estampada, com esquema construtivo “butterfly” patenteado, o que resulta em uma notável redução de peso sem comprometer a resistência. Os coxins de borracha especial têm volume maior, para absorver mais as asperezas e, assim, melhorar o conforto. A travessa da suspensão em alumínio possui alta rigidez estrutural. O montante é reforçado para garantir uma excelente dirigibilidade em curvas e um maior conforto acústico vibracional. E a barra estabilizadora tem bieleta para ancoragem dos amortecedores, assegurando maior estabilidade e mais rapidez de resposta dinâmica em curvas.

As molas são construidas com a técnica “side-load”, ajudando a neutralizar também as forças laterais. Elas reduzem as forças tangenciais na haste do amortecedor e também os atritos internos. A conseqüência é uma absorção melhor das asperezas do terreno.

Amortecedores hidráulicos telescópicos de duplo efeito completam o conjunto dianteiro. Eles oferecem elevada rigidez lateral, favorecendo a dirigibilidade em curvas.

Na traseira o Fiat Linea possui suspensão com rodas semi-independentes, interconectadas por uma ponte de torção. O conjunto garante rigidez e estabilidade com ótima dirigibilidade. A estrutura da ponte é composta por braços laterais estampados em dois semi-eixos soldados com um perfil lateral de torção transversal.

A disposição vertical dos amortecedores, com fixação à carroceria pelo lado interno do passa-roda (borda do pára-lama), permite um superior nível de filtragem das irregularidades do piso, privilegiando o conforto acústico do habitáculo.

Freios
Mais moderno disponível atualmente, o sistema antitravamento ABS é de série em todas as versões. Ele vem com EBD – distribuição eletrônica de frenagem, que automaticamente regula a quantidade de força distribuída a cada um dos freios de acordo com as condições de rodagem

O sistema de freios adotado no Fiat Linea é do tipo hidráulico servo-assistido. Ele é composto por dois circuitos independentes em “X”: cada circuito age sobre uma roda dianteira e sobre sua diagonal traseira. Sua construção garante frenagens estáveis sem desvios de trajetória mesmo que um dos circuitos sofra uma avaria.

Todas as versões do sedan possuem discos de freios ventilados na dianteira e sólidos na traseira, com pinças flutuantes. E servo-freio de 10 polegadas, com bomba de alumínio e curso alongado, garantindo boa reserva de curso no pedal mesmo se o sistema estiver muito aquecido devido ao uso intenso.









1.4 16V Turbo, ou T-Jet, é o expoente de uma nova tendência européia: o “downsizing”, no qual motores mais compactos, com menor capacidade cúbica, atingem altos desempenhos – dignos de motores maiores – com mais economia de combustível. Essa tendência é uma resposta às circunstâncias atuais em nível mundial, nas quais a redução nas emissões de poluentes e o baixo consumo de gasolina são fundamentais. E esse novo motor, que a partir de agora equipa o Fiat Linea, faz isso muito bem.

Com potência de 152 cavalos e torque de 21,1 kgm em uma faixa de 2.250 a 4.500 rotações por minuto, leva o veículo a velocidade máxima de 203 km e acelera de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos. E faz isso com muita economia: 12,0 km com um litro de gasolina na cidade, e 16,0 km/l na estrada.

Para termos uma idéia melhor de como o conceito de “downsizing” se traduz na prática, se compararmos o motor T-Jet a concorrentes europeus aspirados, a gasolina, com cilindrada entre 1.600 e 2.000 cm³, as conclusões serão:
 A potência do T-Jet é equivalente ou superior.
 Seu torque é pelo menos 23% maior do que o dos 1.6 e 8% superior ao dos 2.0.
 O torque do T-Jet disponível em baixas rotações chega a ser 50% maior.
 O consumo é menor, assim como as emissões de dióxido de carbono.

Os grandes responsáveis são o turbocompressor especialmente desenvolvido para esse tipo de aplicação e um motor com baixos níveis de atrito – o que melhora sua eficiência – e que gasta pouco combustível quando não exigido.

Evidentemente, o grande destaque é o turbocompressor IHI RFH3, com sobrealimentação de até 1 bar. Suas principais características são:
 Carcaça feita de um novo material, o ferro fundido “NI-resist”. O alto teor de níquel na liga confere grande resistência ao componente
 Refrigeração a água
 Sistema otimizado de lubrificação do turbo
 Sistema de refrigeração de óleo incorporado (trocador de calor água/óleo)
 Baixa inércia para respostas rápidas

O turbo que equipa o Fiat Linea usa uma parte da energia dos gases da descarga para comprimir o ar aspirado pelo motor – o mesmo princípio de funcionamento de qualquer turbo. A energia cinética e térmica dos gases faz a turbina girar em velocidades muito altas, em torno de 200.000 rpm. O compressor recebe esta energia e a transmite para o ar aspirado em forma de velocidade, pressão e calor. O calor, prejudicial, é rejeitado em um intercooler e o ar, agora pressurizado e resfriado, entra no motor em grande quantidade. A potência do motor é proporcional à quantidade de ar que entra nele.

É claro que junto com este eficiente turbocompressor há um motor moderno: o FIRE DOHC 1.4 16V com trem de válvulas mais leve e tuchos hidráulicos, um motor de baixo atrito, pouco ruído e que necessita de pouca manutenção.

O motor do T-Jet apresenta diversos aspectos que o tornam extremamente eficiente, econômico, durável e confiável:
 Câmara de combustão compacta. Com desenho tipo Pentroof, garante combustão rápida e melhor rendimento.
 Junta do cabeçote metálica multicamadas. Em vez de uma única camada, há várias que, em conjunto, trabalham para proporcionar uma vedação melhor, o que é muito importante em função das altas pressões de combustão.
 Válvulas de descarga feitas de Nimonic e sede de válvulas antidesgaste. O Nimonic é uma liga de níquel e cromo conhecida por sua resistência ao calor e à pressão, ideal para suportar as altas temperaturas geradas pelo turbo.
 Sub-bloco em alumínio com mancais integrados em ferro fundido. Essa disposição assegura maior rigidez ao bloco do motor, reduzindo as vibrações.
 Virabrequim leve em aço, bielas de aço fraturadas, pistões leves e revestidos, pino flutuante e cargas de anéis otimizadas. Tais aspectos construtivos proporcionam economia de combustível, níveis reduzidos de ruídos e vibrações e maior resistência para trabalhar com o turbocompressor.
 Sistema de refrigeração com circulação em “U” e maior vazão. O sistema de arrefecimento é otimizado para lidar com as altas temperaturas geradas pelo turbo.
 Coletor de descarga 4 – 2 – 1. Essa configuração reduz o retorno de gases queimados à câmara de combustão, resultando em melhor rendimento.
 Volante do motor dupla massa. O volante na extremidade do virabrequim serve para equilibrar os pistões, ajudando a conservar energia e reduzindo as vibrações transmitidas ao câmbio.
 Cárter estrutural em alumínio. Ele confere maior rigidez ao conjunto motopropulsor, diminuindo as vibrações.
 Módulo integrado de recirculação de blow-by, controle de pressão interna do motor e separação do óleo líquido do blow-by. Tal construção consome menos óleo e aumenta a confiabilidade, pois o controle da pressão interna contribui para a eliminação de vazamentos de óleo.
 Suporte baricêntrico do motor. Este tipo de suporte transmite menos trepidações.
 Catalisador otimizado tipo “close-coupled”. Ele contribui para as baixas emissões e o alto rendimento.







Motores
Dois novos motores fazem sua estréia na gama da Fiat Automóveis com o Fiat Linea. Um, o 1.9 16V Flex, foi criado pelo Centro de Engenharia da FPT Powertrain Technologies do Brasil, em Betim, MG, e é fabricado na unidade da empresa em Córdoba, Argentina; e o outro, o 1.4 16V Turbo, é importado da Itália.
O 1.9 16V Flex reúne o que há de mais atual em tecnologia de motores, resultando em um motor de última geração com melhor desempenho, maior economia de combustível e menor emissão de poluentes. Ele é o motor de maior capacidade cúbica da FPT produzido na América Latina, e foi desenvolvido a partir do zero para equipar o novo modelo da Fiat, empregando as mais modernas tecnologias de simulação virtual disponíveis no mundo. Esse trabalho consumiu 350 mil horas de projeto, mais de cem protótipos e mais de 1, 6 milhão de quilômetros rodados.

O resultado é um motor que produz potência de 130 cv e torque de 18,1 kgm a 4.500 rpm rodando somente com gasolina e potência de 132 cv e torque de 18,6 kgm a 4.500 rpm rodando unicamente com álcool.

Uma das grandes inovações deste motor é o sistema de partida a frio, patenteado pela FPT. Ele possui um injetor dedicado (além dos que alimentam cada um dos quatro cilindros) que se localiza no coletor de admissão. Com um pequeno tanque próprio de gasolina, o sistema é muito mais preciso, pois injeta a quantidade correta de combustível somente quando necessário, com melhor pulverização, resultando em melhor dirigibilidade a frio, com partidas mais eficientes e funcionamento mais suave e regular, e reduzindo emissão de poluentes.

Entre as novidades construtivas do motor 1.9 16V Flex estão:
 Bloco do motor. Desenvolvido especialmente para este motor, traz novo desenho externo e nova interface com o cabeçote. Também são específicos para ele o sistema de lubrificação com jet-cooling (injetores borrifam óleo nos pistões para resfriá-los), o novo sistema de blow-by (que elimina a pressão causada pela vaporização do óleo durante o funcionamento do motor, como um respiro), a nova camisa d’água e os tampões do bloco feitos de aço inox.
 Pistões Mahle Ecoform. Têm design diferenciado para maximizar a resistência estrutural e minimizar o peso e o atrito. Eles possuem saias assimétricas, melhorando seu apoio onde é preciso e reduzindo o atrito onde o contato não é necessário. Menor atrito significa funcionamento mais eficiente.
 Bielas. Fabricadas em um novo material, mais resistente.
 Bronzinas. Redesenhadas, possuem maior resistência e durabilidade.
 Coletor de aspiração. Com corpo em alumínio fundido, o dimensionamento de seus condutos, dos eixos de distribuição e do coletor de escapamento – foi otimizado, garantindo 94% de torque máximo a 2.500 rpm.
 Acelerador eletrônico: O sistema drive-by-wire acoplado ao coletor proporciona melhor dirigibilidade e menor consumo.
 Coletor de descarga tubular. Com novo desenho, inclusive um catalisador com grande seção transversal, tem fluidodinâmica otimizada para a performance. Ele assegura menor perda de carga nos condutos, rápido aquecimento do catalisador, menor restrição à passagem dos gases na cerâmica do catalisador e menor perda de carga na saída do catalisador.
 Juntas de vedação. Feitas de Viton®, um fluoroelastômero reconhecido por sua grande resistência ao calor e aos efeitos de produtos químicos e combustíveis, garantem maior confiabilidade.

Essa nova construção representa grande solidez e durabilidade, e também desempenho com economia. O novo motor 1.9 16V faz com que o Fiat Linea atinja a velocidade máxima de 186 km/h (gasolina) e 188 km/h (álcool). Na cidade, ele roda 11,5 km com um litro de gasolina e 8,1 km com um litro de álcool; na estrada, faz 15,3 km/l (gasolina) e 10,7 km/l (álcool).




















Post retirado do Fórum Renault Clube Brasil

[DiogoDZ]

Aquele branco aí é versão Xuning de fábrica?

[Carla]

Que charmoso!!

[cpilo]

Nao entendi esse branco tambem nao... Rodas 17" italianas (modelo Sporting) pintadas de branco (horrivel), aerofole, saias originais xuning e painel tipo Punto Turbo, ausencia de cromados, suspensao rebaixada...Alguem sabe o que é isso?

[cebasp]

:shock: Nao entendi esse branco tambem nao... Rodas 17" italianas (modelo Sporting) pintadas de branco (horrivel), aerofole, saias originais xuning e painel tipo Punto Turbo, ausencia de cromados, suspensao rebaixada...Alguem sabe o que é isso?

O branco deve ser uma proposta da Fiat para acessórios, ou até mesmo para uma versão esportiva que virá, já que o único diferencial do T-Jet são as rodas..
Ah... Parabéns pelo texto e pelas fotos.

Abraço...

Carlos da Mata

[Nachos]

Acredito que a versão branca seja só um modelo especial para agregar charme à exposição. Como foi feito no punto no 4 rodas experience. Lembram do punto com interior dourado horrível? hehe

Valmir, o post foi retirado do forum da renault por mim. Mas acredito que o post inicial tenha sido do clube do marea entao.. hehe

[almarcal]

Parabéns pelo post....além das fotos, mta informação tb

[caue.goncalves]

E aquele teto solar do branco?? Pelo q vi no site da fiat isso não é um opcional...

[socket]

Esse Linea branco está estranho...
Mas tem máscara negra e teto solar! Coisas que nenhuma versão dos Linea's tem...

[crisln]

Alguém sabe explicar o que é aquela informação do CB na foto que mostra o detalhe do painel de instrumentos?
Pelo desenho ta me parecendo que é a pressão do turbo mostra da graficamente... se for, vai ser massa!