PuntoClube

nu, fantastico esse testo, aq no brasil não tem muitos Pauls, ja estamos acustumados.

Muito bom esse texto hein Valmir...

Abraço e que o dólar não chegue a R$3,00....

Carlos da Mata.

Qual a fonte deste texto Valmir?

Bem didático!

Interessante o texto...
Bem claro...

PuntoClube tbm é conhecimento.

valmir escreveu:uma amiga mandou p/ mim...

mas fico me perguntando: os EUA estão passando por esse "perrengue", a Europa está planejando um pacote de ações para melhorar as finanças, o Brasil (q antes falava ser inatingivel) já está pensando em novas linhas de crédito para ajudar o comercio e as industrias até o fim deste ano... onde vai dar isso?

tal qual os EUA, por aqui os imóveis tbm triplicaram de preço nos ultimos anos, e as financeiras e bancos estão fazendo a festa, financiando carros para 6 anos, imóveis a 'perder de vista'... haverá "dinheiro" até quando?

eu estou querendo comprar um ap, mas estou com o pé atrás... prefiro fazer um consorcio do q financiar, masss... e se quebrarem?

é uma m* isso!

Valmir, a pergunta "onde vai dar isso?" é super válida e é a pergunta de 1 Trilhão (ou mais) de dólares...

A unica vantagem do Brasil em relação aos EUA, é q aki os juros são pré-fixados e o risco dos juros subirem é eliminado durante o longo período de prestações....

Uma coisa q me preocupa é somente a questão do longo prazo para carros...pq diferentemente do financiamento de imóveis (ainda começando no Brasil, em comparação aos EUA e Europa) os juros de auto são mto maiores, e os prazos estão surreais....a chance de uma recessão, seguida de desemprego é pequena ainda, mas apresenta um risco cada vez maior hj....

Aqui no Brasil, é mais fácil fazer um financiamento de imoveis do q consorcio...pq aki, diferentemente dos bancos americanos e europeus, não há tantos derivativos assim...e aqui os bancos "comerciais" são mais rentáveis (graças aos nosso juros reais unicos no mundo) do que lá, portanto, mais dificeis de quebrar....além de q, na nossa politica, mta gente não ia deixar isso acontecer....

mas eu concordo q talvez hj não seja o momento de fazer dividas longas....melhor esperar o olho do furacão passar para pensar melhor no q fazer....

Também recebi um email acerca do mesmo tema... só que bem mais ironico! kkkk

Segue abaixo:

Antes, entenda a Crise do Mercado Financeiro:

http://www.mundovestibular.com.br/artic ... gina1.html

Depois, entenda de maneira mais simples:

"Isso é uma forma didática de explicar a crise americana."

É assim:
O seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.

Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito).

O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.

Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F de lá, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu ).

Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os bêubo da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência. E toda a cadeia sifu.