Autorama ou Slot car ou Automodelismo de fenda

Histórico do Automodelismo de Fenda no Brasil
No final da década de 50 e início da década de 60, os então automodelistas de competição com seus micro-modelos a controle remoto encontravam dificuldade na disputas, pois muitas vezes acabavam enroscados com os cordões umbilicais que ligavam os controladores (direção, aceleração e frenagem) aos seus micro-modelos.
Baseados na observação do férro-modelismo, imaginaram criar a semelhança de trilhos, Fendas (Slots) que servissem de guia para a direção de seus auto-modelos; criaram inicialmente pinos fixos nos chassis para seguir a fenda, e os contatos eram fixados ao fundo dos mesmos chassis. Posteriormente, adotaram sapatas móveis (pickup-shoes) com os contatos, já com cordoalhas fixados nas mesmas, o que permitiria aos contatos permanecerem alinhados com as tiras de cordoalhas fixas ao longo da pista. Para a transmissão da corrente elétrica, introduziram duas sapatas flexíveis (lâminas de latão ou niquelina) que entravam em contato com dois trilhos metálicos ligados aos controladores, reóstatos, que eram manejados pelos competidores.
O sistema foi aperfeiçoado com a adoção da sapata móvel e a instalação de cordoalhas na pista, em substituição aos frisos metálicos.
O automodelismo de fenda nasceu nos EUA sob o nome de Slot car e posteriormente com a industrialização do Japão recebeu o nome comercial de autorama. Sob licença passou a ser produzido no Brasil pela fábrica Estrela, mantendo a denominação japonesa e sendo divulgado como brinquedo. Com essa denominação o automodelismo de fenda quase foi jogado ao abandono das caixas de brinquedos em quartos de crianças.
Em 1961, o autorama já era um brinquedo difundido nos Estados Unidos. Em Porto Alegre, alguns comandantes da Varig trouxeram a novidade para o Brasil.
Na mesma época em São Paulo, o grupo de senhores, Felício Cavalli, Bié, Alfredo Araujo, Ewaldo Pacini de Almeida, José Alvares Moraes e outros todos do signo de escorpião começaram se interessar também pelo esporte e fundou a primeira escuderia, a "SCORPIUS" que treinava e competia numa pista montada num quintal do Brás.
A pista foi feita com martelos e talhadeiras, os carrinhos eram preparados por eles mesmos.
Em 1963 a loja Mobral Modelismo de São Paulo, começou a importar equipamentos e carrinhos de autorama, no ano seguinte a Estrela lançava seu primeiro autorama no festival realizado no DEFE, no qual Emerson Fittipaldi tiraria o terceiro lugar.
Alguns pioneiros, que eram automodelistas de "carteirinha" entusiasmados com a oportunidade, iniciaram com a desculpa de "manutenção e testes" passaram a dedicar-se de corpo e alma ao novo ESPORTE-MODELISMO. Assim começaram a surgir casas especializadas.
Surgiram algumas pistas de competição amadoras, subseqüentemente algumas profissionais. Iniciou-se assim um movimento espontâneo de retorno às origens do automodelismo de fenda. Com isso pais e filhos passaram a dedicar-se juntamente com amadores e profissionais no desenvolvimento desse esporte modelismo.
O autorama ou slot car, como é conhecido nos EUA, é um carro em escala 1/24 ou 1/32 que anda em uma pista de madeira, geralmente com 48m de comprimento, ou como foi mais conhecido no Brasil como o autorama residencial amador, com peças de encaixar de plástico.
Os carros andam em uma fenda que possue duas cordoalhas e alimentadas com 13.8 volts de corrente continua (baterias).
O carro em escala possue um guia para andar na fenda, chassis em aço, carroceria em lexan ou acetato, pneus de borracha relação de coroa e pinhão em aço e nylon, e motor elétrico de 13.8 volts (corrente continua) de escovas (carvões) e imãs permanentes.
Estes "carrinhos" nos seus modelos mais sofisticados chegam aos inacreditáveis 160 km/h !!!
Estes carros necessitam de muito reflexo, em uma pista oficial com traçado "Blue king" de 48 metros, o recorde mundial de tomada de tempo, (dar uma volta completa no circuito) informatizado, é de 1.590 segundos !!!
É o segundo esporte em reflexo perdendo apenas para a esgrima.
Nas corridas quem ganha é quem der mais voltas, (com tempo determinado) revezando nas 8 fendas que as pistas tem, identificadas por cores que acompanham a cordoalha.
No final da década de 50 e início da década de 60, os então automodelistas de competição com seus micro-modelos a controle remoto encontravam dificuldade na disputas, pois muitas vezes acabavam enroscados com os cordões umbilicais que ligavam os controladores (direção, aceleração e frenagem) aos seus micro-modelos.
Baseados na observação do férro-modelismo, imaginaram criar a semelhança de trilhos, Fendas (Slots) que servissem de guia para a direção de seus auto-modelos; criaram inicialmente pinos fixos nos chassis para seguir a fenda, e os contatos eram fixados ao fundo dos mesmos chassis. Posteriormente, adotaram sapatas móveis (pickup-shoes) com os contatos, já com cordoalhas fixados nas mesmas, o que permitiria aos contatos permanecerem alinhados com as tiras de cordoalhas fixas ao longo da pista. Para a transmissão da corrente elétrica, introduziram duas sapatas flexíveis (lâminas de latão ou niquelina) que entravam em contato com dois trilhos metálicos ligados aos controladores, reóstatos, que eram manejados pelos competidores.
O sistema foi aperfeiçoado com a adoção da sapata móvel e a instalação de cordoalhas na pista, em substituição aos frisos metálicos.
O automodelismo de fenda nasceu nos EUA sob o nome de Slot car e posteriormente com a industrialização do Japão recebeu o nome comercial de autorama. Sob licença passou a ser produzido no Brasil pela fábrica Estrela, mantendo a denominação japonesa e sendo divulgado como brinquedo. Com essa denominação o automodelismo de fenda quase foi jogado ao abandono das caixas de brinquedos em quartos de crianças.
Em 1961, o autorama já era um brinquedo difundido nos Estados Unidos. Em Porto Alegre, alguns comandantes da Varig trouxeram a novidade para o Brasil.
Na mesma época em São Paulo, o grupo de senhores, Felício Cavalli, Bié, Alfredo Araujo, Ewaldo Pacini de Almeida, José Alvares Moraes e outros todos do signo de escorpião começaram se interessar também pelo esporte e fundou a primeira escuderia, a "SCORPIUS" que treinava e competia numa pista montada num quintal do Brás.
A pista foi feita com martelos e talhadeiras, os carrinhos eram preparados por eles mesmos.
Em 1963 a loja Mobral Modelismo de São Paulo, começou a importar equipamentos e carrinhos de autorama, no ano seguinte a Estrela lançava seu primeiro autorama no festival realizado no DEFE, no qual Emerson Fittipaldi tiraria o terceiro lugar.
Alguns pioneiros, que eram automodelistas de "carteirinha" entusiasmados com a oportunidade, iniciaram com a desculpa de "manutenção e testes" passaram a dedicar-se de corpo e alma ao novo ESPORTE-MODELISMO. Assim começaram a surgir casas especializadas.
Surgiram algumas pistas de competição amadoras, subseqüentemente algumas profissionais. Iniciou-se assim um movimento espontâneo de retorno às origens do automodelismo de fenda. Com isso pais e filhos passaram a dedicar-se juntamente com amadores e profissionais no desenvolvimento desse esporte modelismo.
O autorama ou slot car, como é conhecido nos EUA, é um carro em escala 1/24 ou 1/32 que anda em uma pista de madeira, geralmente com 48m de comprimento, ou como foi mais conhecido no Brasil como o autorama residencial amador, com peças de encaixar de plástico.
Os carros andam em uma fenda que possue duas cordoalhas e alimentadas com 13.8 volts de corrente continua (baterias).
O carro em escala possue um guia para andar na fenda, chassis em aço, carroceria em lexan ou acetato, pneus de borracha relação de coroa e pinhão em aço e nylon, e motor elétrico de 13.8 volts (corrente continua) de escovas (carvões) e imãs permanentes.
Estes "carrinhos" nos seus modelos mais sofisticados chegam aos inacreditáveis 160 km/h !!!
Estes carros necessitam de muito reflexo, em uma pista oficial com traçado "Blue king" de 48 metros, o recorde mundial de tomada de tempo, (dar uma volta completa no circuito) informatizado, é de 1.590 segundos !!!
É o segundo esporte em reflexo perdendo apenas para a esgrima.
Nas corridas quem ganha é quem der mais voltas, (com tempo determinado) revezando nas 8 fendas que as pistas tem, identificadas por cores que acompanham a cordoalha.