Por dentro do Fire Economy

Desmontamos o propulsor 1.0 litro que equipa os veículos populares Fiat Uno, nas versões Mille Fire e Mille Way Fire Economy. Veja as evoluções que sofreu desde a primeira geração e agora com injeção flex e 66 cv de potência

Na hora de projetar um motor, utilizar tecnologia de ponta é primordial na luta contra a emissão de poluentes e alto consumo de combustível, pode ser em carrões de luxo ou nos mais populares. Isso é o que as montadoras querem, é isso que os fabricantes de motores buscam sem cessar: entregar o melhor produto nessa categoria.
Velho conhecido dos mecânicos, o motor Fire passou por várias evoluções, desde seu nascimento em 2001. Desenvolvido pela FPT Powertrain Technologies, uma empresa do Grupo Fiat, o propulsor agora chega na sua terceira geração, batizado como Fire Economy, uma versão que pode reduzir em até 10% o consumo de combustível do pequeno popular.
Outro ponto muito importante que mereceu muita atenção no desenvolvimento do propulsor foi manter a emissão sob controle. "Esse é o primeiro motor da FPT a atender aos limites estabelecidos pelo PROCONVE fase L5 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), que entrou em vigor em 2009", afirma João Irineu Medeiros, diretor de Engenharia de Produto da FPT Mercosul.
Trajetória do Fire
A primeira versão do Fire tinha sido construída para equipar o Palio e rendia potência máxima de 55cv movido a gasolina, era mais leve que os anteriores, mais econômico e apresentava um ótimo desempenho para o que se propunha.

Depois, em 2004, passou a trabalhar com o sistema de injeção eletrônica bicombustível, a potência subia para 66cv no álcool e 65v com uso exclusivo de gasolina. A família ainda cresceu mais um pouco com a versão Fire 1.0 8V Flex para o Siena, capaz de entregar potência de 75cv com álcool e 73cv com gasolina e um outro modelo com 1.4 litro de capacidade, que entrou na linha Palio, Ideia e Punto. Hoje, na novíssima versão Economy, o Fire consegue alcançar 66 cavalos de potência com o álcool e 65 cv quando abastecido somente com gasolina.
Destaques do Economy
Muitas alterações possibilitaram a melhoria, principalmente, no consumo de combustível e na redução de poluentes. Confira as principais:

Novo coletor de Descarga Tubular - com fluidodinâmica otimizada e menor rugosidade interna para melhorar a performance e proporcionar menor perdas de carga. É acoplado num catalisador com maior volume e aquecimento rápido, que garante a redução de emissões.
Novo óleo 5W30 Low friction - com aditivação e base especial de menor viscosidade, o lubrificante tem previsão para troca aos 15 mil km juntamente com o filtro. Proporciona ainda menor atrito e economia de combustível.
Valvetrain Top Shim Light (origem 1.0 8V 75 cv) - trem de válvulas mais leve por conta da utilização de tuchos, pastilhas de regulagem, pratos de mola e válvulas com menor peso, além da diminuição de 25% na carga das molas. Esse conjunto de medidas permite redução de atrito e de consumo de combustível, além de redução de vibração e ruído.

Nova biela fraturada - construída em material 30% mais leve e mais resistente, a biela fraturada permite encaixe perfeito na capa de mancal. Também reflete no consumo de combustível.
Sensor de fase - com a injeção fasada desde as primeiras rotações, o combustível é injetado sequencialmente nos cilindros ao invés do dispositivo "full group", que injeta nos quatro cilindros ao mesmo tempo. Isto propicia menor volume de combustível na partida do motor, reduz emissões e o consumo em geral.
Nova calibração da injeção eletrônica - os mapas das misturas foram otimizados com estratégias voltadas para economia de combustível. A marcha lenta passou de 850rpm para 750rpm.
Econometro: novo indicador de consumo instantâneo no painel do veículo comandado pela centralina do motor.

Na hora de projetar um motor, utilizar tecnologia de ponta é primordial na luta contra a emissão de poluentes e alto consumo de combustível, pode ser em carrões de luxo ou nos mais populares. Isso é o que as montadoras querem, é isso que os fabricantes de motores buscam sem cessar: entregar o melhor produto nessa categoria.
Velho conhecido dos mecânicos, o motor Fire passou por várias evoluções, desde seu nascimento em 2001. Desenvolvido pela FPT Powertrain Technologies, uma empresa do Grupo Fiat, o propulsor agora chega na sua terceira geração, batizado como Fire Economy, uma versão que pode reduzir em até 10% o consumo de combustível do pequeno popular.
Outro ponto muito importante que mereceu muita atenção no desenvolvimento do propulsor foi manter a emissão sob controle. "Esse é o primeiro motor da FPT a atender aos limites estabelecidos pelo PROCONVE fase L5 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), que entrou em vigor em 2009", afirma João Irineu Medeiros, diretor de Engenharia de Produto da FPT Mercosul.
Trajetória do Fire
A primeira versão do Fire tinha sido construída para equipar o Palio e rendia potência máxima de 55cv movido a gasolina, era mais leve que os anteriores, mais econômico e apresentava um ótimo desempenho para o que se propunha.

Depois, em 2004, passou a trabalhar com o sistema de injeção eletrônica bicombustível, a potência subia para 66cv no álcool e 65v com uso exclusivo de gasolina. A família ainda cresceu mais um pouco com a versão Fire 1.0 8V Flex para o Siena, capaz de entregar potência de 75cv com álcool e 73cv com gasolina e um outro modelo com 1.4 litro de capacidade, que entrou na linha Palio, Ideia e Punto. Hoje, na novíssima versão Economy, o Fire consegue alcançar 66 cavalos de potência com o álcool e 65 cv quando abastecido somente com gasolina.
Destaques do Economy
Muitas alterações possibilitaram a melhoria, principalmente, no consumo de combustível e na redução de poluentes. Confira as principais:

Novo coletor de Descarga Tubular - com fluidodinâmica otimizada e menor rugosidade interna para melhorar a performance e proporcionar menor perdas de carga. É acoplado num catalisador com maior volume e aquecimento rápido, que garante a redução de emissões.
Novo óleo 5W30 Low friction - com aditivação e base especial de menor viscosidade, o lubrificante tem previsão para troca aos 15 mil km juntamente com o filtro. Proporciona ainda menor atrito e economia de combustível.
Valvetrain Top Shim Light (origem 1.0 8V 75 cv) - trem de válvulas mais leve por conta da utilização de tuchos, pastilhas de regulagem, pratos de mola e válvulas com menor peso, além da diminuição de 25% na carga das molas. Esse conjunto de medidas permite redução de atrito e de consumo de combustível, além de redução de vibração e ruído.

Nova biela fraturada - construída em material 30% mais leve e mais resistente, a biela fraturada permite encaixe perfeito na capa de mancal. Também reflete no consumo de combustível.
Sensor de fase - com a injeção fasada desde as primeiras rotações, o combustível é injetado sequencialmente nos cilindros ao invés do dispositivo "full group", que injeta nos quatro cilindros ao mesmo tempo. Isto propicia menor volume de combustível na partida do motor, reduz emissões e o consumo em geral.
Nova calibração da injeção eletrônica - os mapas das misturas foram otimizados com estratégias voltadas para economia de combustível. A marcha lenta passou de 850rpm para 750rpm.
Econometro: novo indicador de consumo instantâneo no painel do veículo comandado pela centralina do motor.