Polemicos aditivos de combustivel
Re: ADITIVOS DE COMBUSTÍVEIS
JOSE PEDRO SCHWAB escreveu:Certamente, é uma questão individual usar ou não qualquer coisa. Conheço pessoas que não usam sangue quando precisam e morrem. É tudo uma questão de informação. Vários sites da NET falam bem dos aditivos, inclusive, a própria Agência Nacional de Petróleo, não só não condena o uso, como tem uma portaria para sua regulamentação. O aditivo é um produto detergente e anticorrosivo, elimina depósitos de goma, vernizes e corrosão nos carburadores, bicos injetores e nas câmaras de combustão. Também reduz a emissão de poluentes, facilita a partida e ajuda a economizar combustível. A ação deletéria dos "batismos" dos combustíveis é justamente a deposição de depósitos de goma e vernizes, pois em sua maioria são solventes petroquímicos da indústria plástica. Então, os aditivos ajudam em muito a MINIMIZAR o problema.
Quanto a usar um aditivo em um motor muito sujo, é relmente perigoso e pode sim entupir bicos e causar problemas. O que você esta esperando então para começar a usar um aditivo? Assim você mantêm o seu tanque, bomba e bicos limpos e quando vender o seu carro que agora é novo, não empurra um problemão para o desafortunado que o comprar. Bom, mas muitos pensam: é um problema dele.
Estamos vivendo uma catastofre, negligenciada por muitos: A POLUIÇÃO. Morei 36 anos em SAMPA e continuo com freqüência nessa megalópole e sinto esse problema nos meus pulmões e penso nos meus filhos. Vocês não acham que se os aditivos só minimizassem a poluição seria um excelente motivo para usá-los?
José Pedro Schwab
Schwab, eu acho a idéia legal, mas duvido que um aditivo faça tanta diferença assim na emissão de poluentes... mas sinceramente sou leigo no assunto.
E o que eu penso é o seguinte, nunca vi no manual de nenhum carro que tive a recomendação de aditivos. Pelo contrário, se você ver, geralmente o combustivel recomendado é a gasolina COMUM (sem aditivos).

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re:adidtivos de combustíveis
Olá Nelson, prazer em falar com você! Gostei de você me chamar de Schwab, somente me São Paulo as pessoas me chamam expontaneamente desta forma, talvez por que hajam muitos José Pedro.
Vamos por parte. As montadoras não têm interesse NENHUM na conservação do seu veículo! Elas são obrigadas a dar uma garantia e SEGURAM você e tiram o máximo que podem neste período! Eu tb tenho uma F-250 2008 e a revisão dos 40.000 Km me custou $R 900,00, e nada aconteceu de errado, apenas o básico em um carro desta Km. Qual o interesse que eles teriam em que você mantivesse o seu carro manutenido fora da garantia? Se os bicos sujam, o carro falha e quem ganha com isso? Se o carro fica velho e necessita de peças de eposição, quem ganha com isso? Quem verdadeiramente ganha são as montadoras, ou não. Qual o motivo de eles aconselharem a "MARAVILHOSA" gasolina da petrobras? Porque então a própria Petrobras tem gasolina aditivada? Por que eles não continuaram apenas com a gasolina simple ? Amigo, tudo é uma questão de DINHEIRO! Só isso e nada mais. Escrevi no meu primeiro comentario que existe tecnologia em todas as áreas, mas realmente você acha que não existe tecnologia para ser colocada dentro do tanque do seu carro? Existe sim, esta a venda tal qual um remédio de qualidade! Só para ilustrar: existe um anti-agregante plaquetário (dificulta a coagulação sanguínea, chamado AAS (o velho MELHORAL) todos conhecem, um tremendo remédio de baixo custo, já utilizado ha mais de 50 anos com sucesso absoluto. Porém, há menos de 2 anos (acho), foi lançado uma NOVA DROGA, chamada capidogrel, que 4 comprimidos custam R$ 350,00!! Acontece, que ela é muito melhor que o velho e bom AAS e até o SUS, paga para o paciente que tem indicação. Isso se chama TECNOLOGIA! Esta em todas as áreas e tb no tanque do seu carro, se você quiser!
Quanto a diminuição de poluentes, alcanço o seguinte:
Oa aditivos de qualidade, homogeinizam a explosão do combustível, otimizando o seu consumo, isto é, mais combustível dentro da câmara de combustão explode e dimininui a emissão de combustível NÃO QUEIMADO TOTALMENTE pelo escapamento. Tudo é uma questão de reações químicas. Voce já percebeu que gosto do assunto, mas tenho grandes amigos que são PROFISSIONAIS na área. Vou inquiri-los mais precisamente e volto a comentar.
Um abraço.
Schwab
Vamos por parte. As montadoras não têm interesse NENHUM na conservação do seu veículo! Elas são obrigadas a dar uma garantia e SEGURAM você e tiram o máximo que podem neste período! Eu tb tenho uma F-250 2008 e a revisão dos 40.000 Km me custou $R 900,00, e nada aconteceu de errado, apenas o básico em um carro desta Km. Qual o interesse que eles teriam em que você mantivesse o seu carro manutenido fora da garantia? Se os bicos sujam, o carro falha e quem ganha com isso? Se o carro fica velho e necessita de peças de eposição, quem ganha com isso? Quem verdadeiramente ganha são as montadoras, ou não. Qual o motivo de eles aconselharem a "MARAVILHOSA" gasolina da petrobras? Porque então a própria Petrobras tem gasolina aditivada? Por que eles não continuaram apenas com a gasolina simple ? Amigo, tudo é uma questão de DINHEIRO! Só isso e nada mais. Escrevi no meu primeiro comentario que existe tecnologia em todas as áreas, mas realmente você acha que não existe tecnologia para ser colocada dentro do tanque do seu carro? Existe sim, esta a venda tal qual um remédio de qualidade! Só para ilustrar: existe um anti-agregante plaquetário (dificulta a coagulação sanguínea, chamado AAS (o velho MELHORAL) todos conhecem, um tremendo remédio de baixo custo, já utilizado ha mais de 50 anos com sucesso absoluto. Porém, há menos de 2 anos (acho), foi lançado uma NOVA DROGA, chamada capidogrel, que 4 comprimidos custam R$ 350,00!! Acontece, que ela é muito melhor que o velho e bom AAS e até o SUS, paga para o paciente que tem indicação. Isso se chama TECNOLOGIA! Esta em todas as áreas e tb no tanque do seu carro, se você quiser!
Quanto a diminuição de poluentes, alcanço o seguinte:
Oa aditivos de qualidade, homogeinizam a explosão do combustível, otimizando o seu consumo, isto é, mais combustível dentro da câmara de combustão explode e dimininui a emissão de combustível NÃO QUEIMADO TOTALMENTE pelo escapamento. Tudo é uma questão de reações químicas. Voce já percebeu que gosto do assunto, mas tenho grandes amigos que são PROFISSIONAIS na área. Vou inquiri-los mais precisamente e volto a comentar.
Um abraço.
Schwab
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Só uma coisa que era muito discutida no CDM.
Se vc usar aditivos para limpeza desde o carro zero beleza, mas se o carro tá velho e vc faz esses flushs da vida saiba que vc pode deslocar uma placa de borra do motor que poderá comprometer a passagem do óleo e por fim ocasionar a fusão do motor (problema considerado grave para quem cuisda dos fivetech).
Eu não usaria, mas se alguém quer usar, não espera o carro ficar velho e com o motor muito sujo para começar!
Se vc usar aditivos para limpeza desde o carro zero beleza, mas se o carro tá velho e vc faz esses flushs da vida saiba que vc pode deslocar uma placa de borra do motor que poderá comprometer a passagem do óleo e por fim ocasionar a fusão do motor (problema considerado grave para quem cuisda dos fivetech).
Eu não usaria, mas se alguém quer usar, não espera o carro ficar velho e com o motor muito sujo para começar!
Re: re:adidtivos de combustíveis
JOSE PEDRO SCHWAB escreveu:Olá Nelson, prazer em falar com você! Gostei de você me chamar de Schwab, somente me São Paulo as pessoas me chamam expontaneamente desta forma, talvez por que hajam muitos José Pedro.
Vamos por parte. As montadoras não têm interesse NENHUM na conservação do seu veículo! Elas são obrigadas a dar uma garantia e SEGURAM você e tiram o máximo que podem neste período! Eu tb tenho uma F-250 2008 e a revisão dos 40.000 Km me custou $R 900,00, e nada aconteceu de errado, apenas o básico em um carro desta Km. Qual o interesse que eles teriam em que você mantivesse o seu carro manutenido fora da garantia? Se os bicos sujam, o carro falha e quem ganha com isso? Se o carro fica velho e necessita de peças de eposição, quem ganha com isso? Quem verdadeiramente ganha são as montadoras, ou não. Qual o motivo de eles aconselharem a "MARAVILHOSA" gasolina da petrobras? Porque então a própria Petrobras tem gasolina aditivada? Por que eles não continuaram apenas com a gasolina simple ? Amigo, tudo é uma questão de DINHEIRO! Só isso e nada mais. Escrevi no meu primeiro comentario que existe tecnologia em todas as áreas, mas realmente você acha que não existe tecnologia para ser colocada dentro do tanque do seu carro? Existe sim, esta a venda tal qual um remédio de qualidade! Só para ilustrar: existe um anti-agregante plaquetário (dificulta a coagulação sanguínea, chamado AAS (o velho MELHORAL) todos conhecem, um tremendo remédio de baixo custo, já utilizado ha mais de 50 anos com sucesso absoluto. Porém, há menos de 2 anos (acho), foi lançado uma NOVA DROGA, chamada capidogrel, que 4 comprimidos custam R$ 350,00!! Acontece, que ela é muito melhor que o velho e bom AAS e até o SUS, paga para o paciente que tem indicação. Isso se chama TECNOLOGIA! Esta em todas as áreas e tb no tanque do seu carro, se você quiser!
Quanto a diminuição de poluentes, alcanço o seguinte:
Oa aditivos de qualidade, homogeinizam a explosão do combustível, otimizando o seu consumo, isto é, mais combustível dentro da câmara de combustão explode e dimininui a emissão de combustível NÃO QUEIMADO TOTALMENTE pelo escapamento. Tudo é uma questão de reações químicas. Voce já percebeu que gosto do assunto, mas tenho grandes amigos que são PROFISSIONAIS na área. Vou inquiri-los mais precisamente e volto a comentar.
Um abraço.
Schwab
Sim, vejo razão no argumento Schwab! Percebi também que você entende do assunto mesmo...
Quando falar com seus amigos, poste aqui os comentários / recomendações deles! Talvez assim como eu, muita gente daqui podia ter a opinião do tipo "Acho que não funciona, mas não sei porque"!
Também gostaria de saber mais, acho que qualquer atitude que realmente traga beneficios não só ao motor (e economia $$) mas ao meio ambiente principalmente é muito válida!
Abraços

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Re: Polemicos aditivos de combustivel
Um dos principais fatores que contribuem para a polêmica acerca do uso de aditivos está na grande quantidade de tipos e especificações que o comprador tem à disposição. Diante disso, é normal que o consumidor não saiba qual produto certo para a sua necessidade. Aqui, daremos destaque para três tipos: os utilizados no combustível, aqueles destinados ao óleo do motor e os recomendados para a água do radiador.
O aditivo para combustível está disponível, basicamente, em dois tipos: um com função de aumentar a octanagem da gasolina e outro feito para limpar o motor. Para aqueles que buscam um melhor aproveitamento da potência do veículo, os chamados “aditivos booster” prometem dar conta do recado. Em teoria, sua utilização eleva a capacidade detonante do comburente e, conseqüentemente, a quantidade de potência e torque disponíveis. O engenheiro Fábio Ferreira, vice-diretor do comitê de veículos de passeio do SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros de Mobilidade), no entanto, questiona a funcionalidade do produto: “Em motores aspirados, acho difícil haver uma diferença de potência significante. Agora, em motores turbo, é possível que ocorra um ganho neste sentido”. As montadoras, por meio do manual do proprietário do veículo, não recomendam o uso desses produtos.
Quando a intenção é apenas garantir a limpeza do motor, os aditivos do segundo tipo entram em jogo. Segundo a Bardahl, seu uso evita o acúmulo de resíduos que se formam normalmente com a queima de gasolina no motor. Tal opinião é compartilhada pelo engenheiro Paulo Pedro Aguiar Júnior, responsável pela Engin Engenharia Automotiva. Segundo Aguiar, a utilização desse tipo de produto realmente permite uma maior limpeza das partes que compõem o motor, como o cabeçote, por exemplo.
Fábio Ferreira, da SAE, também salienta que o uso desses produtos pode ser uma maneira de prevenir o motor contra os impactos causados pelos combustíveis adulterados. Por outro lado, se o propulsor já estiver “contaminado”, a aplicação de aditivos para combustível em nada resolve o problema. Os dois especialistas concordam neste ponto: apesar de benéfico, o líquido é apenas um auxílio na conservação do motor, uma vez que o item não faz parte da “cesta básica” de produtos que todo motorista não pode esquecer de utilizar com freqüência.
O mesmo vale para os aditivos de óleo. Cláudio Cobeio, proprietário da Cobeio Car, é taxativo quanto ao assunto: “Não costumo recomendar para meus clientes, embora saiba de seus benefícios”. Se a crença é de que com o uso de aditivos a troca de óleo poderá ser estendida, esqueça. Eles não prolongam a vida útil do lubrificante. A Bardahl, aliás, faz um esclarecimento a esse respeito: este tipo de aditivo auxilia o próprio óleo na função de eliminar o atrito e o desgaste das peças, ou seja, fica valendo o mesmo do caso anterior: o produto ajuda, mas se o consumidor não tiver disponibilidade de dinheiro, ou não achar necessário, é só seguir o programa de manutenção das montadoras à risca.
Por fim, temos o menos polêmico de todos: o aditivo para água do radiador. Não há dúvidas quanto à importância do produto, mas Paulo Aguiar, da Engin, faz novamente um importante alerta: “O consumidor deve prestar atenção se o produto possui os dois componentes essenciais: o antioxidante e o anti-fervura (etilenoglicol)”. Caso o líquido para auxílio da refrigeração esteja fora das especificações, poderá causar sérios danos ao motor, que vão desde o superaquecimento até a corrosão de alguns componentes. Para que não haja problema, é só comprar o aditivo recomendado no manual.
Caráter preventivo
O principal fator que não pode ser esquecido é que o aditivo, por si só, não é recomendável à solução de qualquer defeito que o veículo apresente. Se houver problemas de batida de pino na injeção eletrônica ou formação de borra no motor, por exemplo, seu uso não é uma solução.
No caso específico da batida de pino, há outra confusão. De acordo com a Bardahl, o defeito pode ser resolvido com o uso de um produto que, veja só, também é chamado de aditivo por algumas fabricantes. Mas não confunda. Ele não é o mesmo que está à venda nas lojas convencionais. Sua distribuição é realizada diretamente para as oficinas especializadas.
No fim das contas, os aditivos realmente funcionam?
Após colher opiniões de todos os setores sobre os aditivos, pode-se afirmar que, sob certas condições, o uso desses produtos é benéfico, mas não indispensável. Por outro lado, deve-se pesar que sua funcionalidade depende muito das condições de uso a que o veículo é submetido. Ou seja, oferecer garantias de seu funcionamento não é algo que pode ser feito sem que haja uma análise completa de todas as características do modelo.
Nesse ponto, até mesmo as produtoras de aditivos são cautelosas. O consumidor também não pode esquecer que, se decidir pela utilização, terá que desembolsar uma quantidade considerável de dinheiro. O velho (e bom) conselho é ainda o melhor: siga todas as orientações descritas no manual das montadoras com atenção. Estude com cuidado qual o tipo de uso que você faz de seu veículo. Se achar que deve, avalie a possibilidade de testar algum destes produtos com seu mecânico, com a montadora e com os próprios fabricantes, se for o caso. Mas não esqueça que, sem eles, seu carro estará em boas mãos, já que os modelos são projetados para viver sem esse tipo de auxílio.
Hugo Passarelli - Carronline
O aditivo para combustível está disponível, basicamente, em dois tipos: um com função de aumentar a octanagem da gasolina e outro feito para limpar o motor. Para aqueles que buscam um melhor aproveitamento da potência do veículo, os chamados “aditivos booster” prometem dar conta do recado. Em teoria, sua utilização eleva a capacidade detonante do comburente e, conseqüentemente, a quantidade de potência e torque disponíveis. O engenheiro Fábio Ferreira, vice-diretor do comitê de veículos de passeio do SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros de Mobilidade), no entanto, questiona a funcionalidade do produto: “Em motores aspirados, acho difícil haver uma diferença de potência significante. Agora, em motores turbo, é possível que ocorra um ganho neste sentido”. As montadoras, por meio do manual do proprietário do veículo, não recomendam o uso desses produtos.
Quando a intenção é apenas garantir a limpeza do motor, os aditivos do segundo tipo entram em jogo. Segundo a Bardahl, seu uso evita o acúmulo de resíduos que se formam normalmente com a queima de gasolina no motor. Tal opinião é compartilhada pelo engenheiro Paulo Pedro Aguiar Júnior, responsável pela Engin Engenharia Automotiva. Segundo Aguiar, a utilização desse tipo de produto realmente permite uma maior limpeza das partes que compõem o motor, como o cabeçote, por exemplo.
Fábio Ferreira, da SAE, também salienta que o uso desses produtos pode ser uma maneira de prevenir o motor contra os impactos causados pelos combustíveis adulterados. Por outro lado, se o propulsor já estiver “contaminado”, a aplicação de aditivos para combustível em nada resolve o problema. Os dois especialistas concordam neste ponto: apesar de benéfico, o líquido é apenas um auxílio na conservação do motor, uma vez que o item não faz parte da “cesta básica” de produtos que todo motorista não pode esquecer de utilizar com freqüência.
O mesmo vale para os aditivos de óleo. Cláudio Cobeio, proprietário da Cobeio Car, é taxativo quanto ao assunto: “Não costumo recomendar para meus clientes, embora saiba de seus benefícios”. Se a crença é de que com o uso de aditivos a troca de óleo poderá ser estendida, esqueça. Eles não prolongam a vida útil do lubrificante. A Bardahl, aliás, faz um esclarecimento a esse respeito: este tipo de aditivo auxilia o próprio óleo na função de eliminar o atrito e o desgaste das peças, ou seja, fica valendo o mesmo do caso anterior: o produto ajuda, mas se o consumidor não tiver disponibilidade de dinheiro, ou não achar necessário, é só seguir o programa de manutenção das montadoras à risca.
Por fim, temos o menos polêmico de todos: o aditivo para água do radiador. Não há dúvidas quanto à importância do produto, mas Paulo Aguiar, da Engin, faz novamente um importante alerta: “O consumidor deve prestar atenção se o produto possui os dois componentes essenciais: o antioxidante e o anti-fervura (etilenoglicol)”. Caso o líquido para auxílio da refrigeração esteja fora das especificações, poderá causar sérios danos ao motor, que vão desde o superaquecimento até a corrosão de alguns componentes. Para que não haja problema, é só comprar o aditivo recomendado no manual.
Caráter preventivo
O principal fator que não pode ser esquecido é que o aditivo, por si só, não é recomendável à solução de qualquer defeito que o veículo apresente. Se houver problemas de batida de pino na injeção eletrônica ou formação de borra no motor, por exemplo, seu uso não é uma solução.
No caso específico da batida de pino, há outra confusão. De acordo com a Bardahl, o defeito pode ser resolvido com o uso de um produto que, veja só, também é chamado de aditivo por algumas fabricantes. Mas não confunda. Ele não é o mesmo que está à venda nas lojas convencionais. Sua distribuição é realizada diretamente para as oficinas especializadas.
No fim das contas, os aditivos realmente funcionam?
Após colher opiniões de todos os setores sobre os aditivos, pode-se afirmar que, sob certas condições, o uso desses produtos é benéfico, mas não indispensável. Por outro lado, deve-se pesar que sua funcionalidade depende muito das condições de uso a que o veículo é submetido. Ou seja, oferecer garantias de seu funcionamento não é algo que pode ser feito sem que haja uma análise completa de todas as características do modelo.
Nesse ponto, até mesmo as produtoras de aditivos são cautelosas. O consumidor também não pode esquecer que, se decidir pela utilização, terá que desembolsar uma quantidade considerável de dinheiro. O velho (e bom) conselho é ainda o melhor: siga todas as orientações descritas no manual das montadoras com atenção. Estude com cuidado qual o tipo de uso que você faz de seu veículo. Se achar que deve, avalie a possibilidade de testar algum destes produtos com seu mecânico, com a montadora e com os próprios fabricantes, se for o caso. Mas não esqueça que, sem eles, seu carro estará em boas mãos, já que os modelos são projetados para viver sem esse tipo de auxílio.
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