Para quem puder, não ter dúvida em pegar o T-Jet

Leiam a boa impressão de um jornalista da UOL sobre o Punto T-Jet.
"10/04/2009
Dirigimos
Turbo marca Punto para a Fiat
Em janeiro, alguns meses após seu lançamento, pude avaliar o Linea T-Jet com mais calma. Rodei durante uma semana com o sedã turbinado da Fiat, e tive com ele um relacionamento bem conflituoso. Em português claro, não gostei do carro. Por sinal, como não havia gostado do Linea aspirado. Mas, mesmo decepcionado, foi possível prever que o Punto equipado com o propulsor T-Jet (somente a gasolina) seria bem diferente -- leia-se, bem melhor.
No lançamento do Punto turbo, UOL Carros, representado pelo jornalista Eugênio Augusto Brito, registrou impressões favoráveis do modelo. Agora foi a minha vez de conviver com o hatch turbinado por alguns dias, em São Paulo -- e reitero essa boa avaliação.
O motor T-Jet casou muito melhor com o Punto, que não só é cerca de 200 kg mais leve que o sedã, como difere dele também em aerodonâmica e distribuição de peso nos eixos, entre outros aspectos. O turbo continua a despertar apenas na faixa dos 2.000 giros, mas até chegar lá o Punto não fica "manco" como o Linea (vale lembrar que o modelo aspirado também pode levar um motor 1,4 litro sob o capô).
As arrancadas e retomadas são fortes e divertidas: sem infringir nenhuma regra de trânsito, você sempre será capaz de deixar todos os carros para trás durante a operação de chegar da primeira à terceira marcha. Em segunda você leva o Punto T-Jet a 60 km/h num piscar de olhos. Pena que o câmbio seja meio "bobão" -- como o do Linea.
O acerto de suspensão mais firme, necessário num carro com proposta esportiva (perdoe as quatro portas, uma obsessão do brasileiro), também caiu melhor no Punto que no sedã. De resto, impressiona o bom gosto e o cuidado no acabamento (ao contrário dos Linea que experimentamos). O painel tem, em parte, a cor da carroceria, num plástico com textura macia que gera um efeito estético interessante. Os equipamentos também são fartos (como ar-condicionado digital e sistema interativo Blue&Me, que, esperamos, um dia merecerá uma tela colorida no painel), e a acuidade na montagem é outro destaque: o motorista tem nas mãos um carro que parece rígido como uma cápsula.
Eu, que durante anos a fio convivi em casa com os mais diferentes modelos Fiat, entendendo-os mais como poupadores de gasolina (não este Punto, com média de 7 km/l) do que como provedores de prazer e status ao volante, fico agradavelmente surpreso com a evolução tecnológica e estética da marca italiana. Dá para dizer, sem medo de errar, que o Punto T-Jet é seu grande carro no Brasil, em termos qualitativos.
Obviamente, jamais será um campeão de vendas. Mas é o que a Fiat tem de melhor a oferecer.
Escrito por Claudio de Souza às 18h01"
fonte: http://uolcarros.blog.uol.com.br/arch20 ... 4702877-26
"10/04/2009
Dirigimos
Turbo marca Punto para a Fiat
Em janeiro, alguns meses após seu lançamento, pude avaliar o Linea T-Jet com mais calma. Rodei durante uma semana com o sedã turbinado da Fiat, e tive com ele um relacionamento bem conflituoso. Em português claro, não gostei do carro. Por sinal, como não havia gostado do Linea aspirado. Mas, mesmo decepcionado, foi possível prever que o Punto equipado com o propulsor T-Jet (somente a gasolina) seria bem diferente -- leia-se, bem melhor.
No lançamento do Punto turbo, UOL Carros, representado pelo jornalista Eugênio Augusto Brito, registrou impressões favoráveis do modelo. Agora foi a minha vez de conviver com o hatch turbinado por alguns dias, em São Paulo -- e reitero essa boa avaliação.
O motor T-Jet casou muito melhor com o Punto, que não só é cerca de 200 kg mais leve que o sedã, como difere dele também em aerodonâmica e distribuição de peso nos eixos, entre outros aspectos. O turbo continua a despertar apenas na faixa dos 2.000 giros, mas até chegar lá o Punto não fica "manco" como o Linea (vale lembrar que o modelo aspirado também pode levar um motor 1,4 litro sob o capô).
As arrancadas e retomadas são fortes e divertidas: sem infringir nenhuma regra de trânsito, você sempre será capaz de deixar todos os carros para trás durante a operação de chegar da primeira à terceira marcha. Em segunda você leva o Punto T-Jet a 60 km/h num piscar de olhos. Pena que o câmbio seja meio "bobão" -- como o do Linea.
O acerto de suspensão mais firme, necessário num carro com proposta esportiva (perdoe as quatro portas, uma obsessão do brasileiro), também caiu melhor no Punto que no sedã. De resto, impressiona o bom gosto e o cuidado no acabamento (ao contrário dos Linea que experimentamos). O painel tem, em parte, a cor da carroceria, num plástico com textura macia que gera um efeito estético interessante. Os equipamentos também são fartos (como ar-condicionado digital e sistema interativo Blue&Me, que, esperamos, um dia merecerá uma tela colorida no painel), e a acuidade na montagem é outro destaque: o motorista tem nas mãos um carro que parece rígido como uma cápsula.
Eu, que durante anos a fio convivi em casa com os mais diferentes modelos Fiat, entendendo-os mais como poupadores de gasolina (não este Punto, com média de 7 km/l) do que como provedores de prazer e status ao volante, fico agradavelmente surpreso com a evolução tecnológica e estética da marca italiana. Dá para dizer, sem medo de errar, que o Punto T-Jet é seu grande carro no Brasil, em termos qualitativos.
Obviamente, jamais será um campeão de vendas. Mas é o que a Fiat tem de melhor a oferecer.
Escrito por Claudio de Souza às 18h01"
fonte: http://uolcarros.blog.uol.com.br/arch20 ... 4702877-26