Comparativo Linea X Civic
Comparativo Linea X Civic
Jovem Linea enfrenta a estrela Civic
Para conhecer as qualidades do Fiat, emparelhamos o sedã com o líder
A Fiat resolveu voltar ao segmento dos sedãs médios e sabe que, para se consolidar nessa disputada categoria, é necessário um produto de destaque. Para isso, ela investiu em um carro global e lançará uma nova gama de motores no Brasil. Dessa forma, o Linea chega ao mercado nas versões 1.9 16V, 1.9 16V Dualogic, Absolute e T-Jet, esta com o bloco 1.4 l 16V turbo de 152 cv importado da Itália.
Com uma expectativa inicial modesta de vendas (2 500 a 3 000 veículos por mês), a montadora italiana sabe que está entrando em um “terreno de cobras” e que qualquer desatenção, como uma estratégia de marketing e vendas mal sucedida, poderá ser fatal. Por isso, o portal Carro Online reuniu o novato com o Honda Civic, lançado em 2006 e atual líder nessa faixa.
Para este comparativo, escolhemos o Linea 1.9 16V Dualogic equipado com o kit Essence, que adiciona ao veículo rodas de liga leve de 16”, sensor de estacionamento e ar-condicionado digital. Nessa configuração, seu preço sugerido é R$ 66 500. De acordo com estimativas da fabricante, essa opção deverá ser responsável pela maior parte do mix de vendas do produto. Ao seu lado, emparelhamos o Civic LXS equipado com câmbio automático, cujo preço tabelado é R$ 70 520. Convidamos você, nosso leitor, a conhecer de perto as virtudes e vícios de cada carro em nossa reportagem inédita na internet. Acompanhe!
Mecânica/desempenho
O Honda traz para a pista seu moderno motor 1.8 l 16V com a tecnologia i-VTEC, que calcula o melhor tempo para abertura e fechamento das válvulas. O bloco produz 140 cv de potência a 6 200 rpm e 17,7 kgfm de torque a 4 300 rpm quando abastecido com álcool. Além disso, conta com acelerador eletrônico, transmissão automática de 5 velocidades e possui o Honda Grade Logic Control, dispositivo que gerencia eletronicamente a escolha da melhor marcha a ser engatada.
A Fiat, por sua vez, introduziu com o Linea o motor 1.9 l 16V criado por engenheiros brasileiros e fabricado na unidade da FPT (Fiat Powertrain Technologies) em Córdoba, na Argentina. Segundo a fabricante, o propulsor é inédito e conta com um novo sistema de lubrificação, chamado jet-cooling, no qual os injetores borrifam óleo nos pistões para resfriá-los e o sistema blow-by, que elimina a pressão causada pela vaporização do lubrificante. Esse conjunto desenvolve 132 cv de potência a 5 750 rpm e 18,6 kgfm de torque a 4 500 rpm também com álcool. O câmbio automatizado Dualogic, de 5 velocidades, oferece a opção de trocas seqüenciais e uma programação esportiva acionada por meio de uma tecla “S” ao lado da alavanca. Com ela selecionada, as marchas são trocadas rapidamente e a um giro mais alto.
De acordo com nossas medições, o Honda Civic acelerou de 0 a 100 km/h em 12s e precisou de 213,2 m para isso. A retomada de 60 a 120 km/h foi cumprida em 12s3. O Fiat Linea 1.9 l 16V Dualogic, por sua vez, levou 12s1 para sair da imobilidade e atingir os 100 km/h em um espaço de 210,8 m. Em nossa pista de testes, ele fez a retomada de 60 a 120 km/h em 12s5.
Vale ressaltar que a unidade disponibilizada pela Fiat estava abastecida com gasolina e foi enviada diretamente para a pista. Por isso, não tivemos condições de testá-lo com álcool e extrair os melhores números. Com petróleo no tanque, os números do Linea caem para 130 cv de potência a 5 750 rpm e 18,1 kgfm de torque a 4 500 rpm. Sendo assim, os dados acima têm caráter praticamente ilustrativo e demonstram quase uma paridade entre os dois modelos, mas o Civic leva pequena vantagem e vence no item.
Dirigibilidade
Duas escolas diferentes, duas propostas diferentes. Em termos de dirigibilidade, é assim que podemos classificar o comportamento de Linea e Civic. Enquanto o veículo de origem japonesa tem “mais chão”, como se costuma dizer na gíria, ou seja, o motorista fica em uma posição mais baixa e o carro responde prontamente aos comandos, o três-volumes de origem italiana posiciona o condutor de maneira mais elevada, como é característica dos Fiat, claramente voltada ao conforto.
Não que o Civic fique atrás quando o assunto é tratar bem seus ocupantes, pelo contrário, sua suspensão traseira do tipo Double Wishbone é referência no mercado e alia a esportividade que a Honda quis incorporar nesta geração do Civic com o conforto que o segmento no qual ele está inserido demanda. Outro traço notável é a direção com respostas rápidas, o que lhe confere agilidade acima da média.
Com um conjunto de suspensão mais convencional (McPherson na dianteira e semi-independente na traseira), o Linea desponta, ao lado do irmão Punto, como o melhor modelo da Fiat quando o assunto é dirigibilidade. Porém, o fator que inclina a balança nesse item a favor do Civic é seu entreeixos, 10 cm maior (2,70 m ante 2,60 m) que o do concorrente. Dinamicamente, esse dado implica em mais estabilidade e equilíbrio quando conduzimos o modelo em uma estrada, por exemplo. Por isso, quando o assunto é dirigibilidade, o Honda fica em primeiro lugar.
Design
O New Civic, como foi batizado pela Honda, obteve logo de cara o mérito de conquistar não só os corações dos fãs de sedãs como também o de alguns veículos médios. O segredo para tanto estava na traseira curta e na silhueta, que lembra a curvatura de um cupê. Para reforçar tudo isso, até as versões (LX e EX nas antigas gerações) passaram a ostentar um S para caracterizar a nova pegada mais esportiva que o Civic exibiria daquele ponto em diante.
O design de seu interior também é apontado por seu público como um dos apelos de compra. O painel digital em dois níveis e os instrumentos e botões bem posicionados compõem um ambiente aconchegante para o motorista.
Na outra ponta, o Fiat Linea apresenta-se como um carro elegante e que consegue transmitir uma sensação de robustez a quem o contempla. Isso é obtido, principalmente, com a inclusão de uma grade frontal que invade o pára-choque, os faróis amplos e o vinco lateral em formato de cunha.
Observando os dois lado a lado, podemos concluir que a época de ouro do Civic começa a decair e seu desenho está prestes a envelhecer. Que o Linea ficou bem resolvido, isso é fato, mas ainda falta aquela sensação de “algo a mais”. Portanto, nesse quesito, nada mais justo que um empate.
Acabamento/espaço/ergonomia
A grande sacada do Linea, não só em relação ao Civic como aos seus concorrentes em geral, é a coragem de inovar ao introduzir um interior que pode mesclar tonalidades claras (nas versões Absolute e T-Jet) e fugir do estigma de que “brasileiro só gosta de interior escuro”. O grande problema é quando passamos a analisar a cabine do Linea nos mínimos detalhes. Algumas peças, como o plástico ao redor da janela espia do pára-brisa, por exemplo, não têm um encaixe justo com o restante do painel. O Civic, apesar do interior mais sóbrio, é primoroso no acabamento e até mesmo o desenho dos componentes internos favorece a ausência de desníveis ou rebarbas em peças plásticas.
Com relação ao espaço, retomamos novamente a questão do maior entreeixos em favor do Civic. Além de ampliar a distância entre os assentos dianteiros e traseiros, proporcionando mais espaço para as pernas, ele conta com assoalho traseiro plano, o que melhora consideravelmente o conforto oferecido aos passageiros. Porém, o grande calcanhar-de-aquiles do Civic ainda é seu porta-malas, com capacidade para 340 litros ante 500 litros do Linea. No quesito ergonomia, os dois carros se equivalem, com controles de fácil interpretação e voltados para o motorista. Mas a vitória na combinação desta disputa fica com o Civic.
Manutenção/seguro/garantia
Linea e Civic possuem garantia estipulada em três anos sem limite de quilometragem, sendo que o primeiro conta com revisões a cada 15 000 km e o segundo tem manutenções programadas a cada 10 000 km. Em nossa cesta de peças composta por amortecedores dianteiros, jogo de pastilhas, retrovisor direito e pára-lama esquerdo, as concessionárias da Honda pediram R$ 1 418 pelos itens, enquanto a Fiat informa que o preço sugerido aos revendedores ficará em R$ 1 337 para o Linea (até a época da finalização deste comparativo, as lojas da marca não tinham a tabela de preços).
Quanto ao seguro, o valor da apólice para o Civic ficou em R$ 2 718 contra R$ 2 452 do preço cotado para o Linea. Como os números provam, o Linea ganha pontos neste quesito.
Mercado/preço/equipamentos
Em outubro, o Civic registrou números de venda impressionantes. Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o sedã médio da Honda contabilizou no último mês 6 776 unidades colocadas nas ruas. Com isso, ele passou a ocupar a 7ª posição no ranking geral de vendas, atrás do Chevrolet Celta e na frente do Fiat Siena, outro sedã, porém de uma categoria inferior. Para ter uma idéia, o Civic vendeu mais que seus dois principais concorrentes, o Toyota Corolla e o Chevrolet Vectra, que somaram 6 477 unidades.
Lançado no mês passado, o Linea contabilizou 938 unidades vendidas, quantidade bem distante da projeção estipulada pela Fiat. Em compensação, por R$ 66 500, o sedã médio da Fiat tem como principais itens de série ABS, airbag duplo, direção hidráulica, ar-condicionado digital, trio elétrico, rodas de liga leve de 16”, sensor de estacionamento, MP3 player com comandos no volante, computador de bordo e piloto automático.
Nesse ponto, o Civic perde por ser mais caro, R$ 70 520, e ficar devendo o computador de bordo e o sensor de estacionamento. Além disso, o ar-condicionado na versão LXS conta com acionamento manual.
Conclusão
Descontando o item em que ocorreu empate (Design), o placar final ficou em 3 x 2 para o Honda Civic, com vitória nos quesitos Mecânica/desempenho, Dirigibilidade e Acabamento/espaço/ergonomia.
O Fiat Linea, melhor quando se trata de preço e Manutenção/seguro/garantia e Mercado/preço/equipamentos, está no nível de seus concorrentes, mas ainda não é uma referência no segmento.
O fato de emparelhar em alguns itens com o Civic só realça que o modelo tem qualidades para recolocar a montadora nessa fatia do mercado. Mas, por enquanto, a liderança continua com o sedã oriental.
Fonte Carronline
Para conhecer as qualidades do Fiat, emparelhamos o sedã com o líder
A Fiat resolveu voltar ao segmento dos sedãs médios e sabe que, para se consolidar nessa disputada categoria, é necessário um produto de destaque. Para isso, ela investiu em um carro global e lançará uma nova gama de motores no Brasil. Dessa forma, o Linea chega ao mercado nas versões 1.9 16V, 1.9 16V Dualogic, Absolute e T-Jet, esta com o bloco 1.4 l 16V turbo de 152 cv importado da Itália.
Com uma expectativa inicial modesta de vendas (2 500 a 3 000 veículos por mês), a montadora italiana sabe que está entrando em um “terreno de cobras” e que qualquer desatenção, como uma estratégia de marketing e vendas mal sucedida, poderá ser fatal. Por isso, o portal Carro Online reuniu o novato com o Honda Civic, lançado em 2006 e atual líder nessa faixa.
Para este comparativo, escolhemos o Linea 1.9 16V Dualogic equipado com o kit Essence, que adiciona ao veículo rodas de liga leve de 16”, sensor de estacionamento e ar-condicionado digital. Nessa configuração, seu preço sugerido é R$ 66 500. De acordo com estimativas da fabricante, essa opção deverá ser responsável pela maior parte do mix de vendas do produto. Ao seu lado, emparelhamos o Civic LXS equipado com câmbio automático, cujo preço tabelado é R$ 70 520. Convidamos você, nosso leitor, a conhecer de perto as virtudes e vícios de cada carro em nossa reportagem inédita na internet. Acompanhe!
Mecânica/desempenho
O Honda traz para a pista seu moderno motor 1.8 l 16V com a tecnologia i-VTEC, que calcula o melhor tempo para abertura e fechamento das válvulas. O bloco produz 140 cv de potência a 6 200 rpm e 17,7 kgfm de torque a 4 300 rpm quando abastecido com álcool. Além disso, conta com acelerador eletrônico, transmissão automática de 5 velocidades e possui o Honda Grade Logic Control, dispositivo que gerencia eletronicamente a escolha da melhor marcha a ser engatada.
A Fiat, por sua vez, introduziu com o Linea o motor 1.9 l 16V criado por engenheiros brasileiros e fabricado na unidade da FPT (Fiat Powertrain Technologies) em Córdoba, na Argentina. Segundo a fabricante, o propulsor é inédito e conta com um novo sistema de lubrificação, chamado jet-cooling, no qual os injetores borrifam óleo nos pistões para resfriá-los e o sistema blow-by, que elimina a pressão causada pela vaporização do lubrificante. Esse conjunto desenvolve 132 cv de potência a 5 750 rpm e 18,6 kgfm de torque a 4 500 rpm também com álcool. O câmbio automatizado Dualogic, de 5 velocidades, oferece a opção de trocas seqüenciais e uma programação esportiva acionada por meio de uma tecla “S” ao lado da alavanca. Com ela selecionada, as marchas são trocadas rapidamente e a um giro mais alto.
De acordo com nossas medições, o Honda Civic acelerou de 0 a 100 km/h em 12s e precisou de 213,2 m para isso. A retomada de 60 a 120 km/h foi cumprida em 12s3. O Fiat Linea 1.9 l 16V Dualogic, por sua vez, levou 12s1 para sair da imobilidade e atingir os 100 km/h em um espaço de 210,8 m. Em nossa pista de testes, ele fez a retomada de 60 a 120 km/h em 12s5.
Vale ressaltar que a unidade disponibilizada pela Fiat estava abastecida com gasolina e foi enviada diretamente para a pista. Por isso, não tivemos condições de testá-lo com álcool e extrair os melhores números. Com petróleo no tanque, os números do Linea caem para 130 cv de potência a 5 750 rpm e 18,1 kgfm de torque a 4 500 rpm. Sendo assim, os dados acima têm caráter praticamente ilustrativo e demonstram quase uma paridade entre os dois modelos, mas o Civic leva pequena vantagem e vence no item.
Dirigibilidade
Duas escolas diferentes, duas propostas diferentes. Em termos de dirigibilidade, é assim que podemos classificar o comportamento de Linea e Civic. Enquanto o veículo de origem japonesa tem “mais chão”, como se costuma dizer na gíria, ou seja, o motorista fica em uma posição mais baixa e o carro responde prontamente aos comandos, o três-volumes de origem italiana posiciona o condutor de maneira mais elevada, como é característica dos Fiat, claramente voltada ao conforto.
Não que o Civic fique atrás quando o assunto é tratar bem seus ocupantes, pelo contrário, sua suspensão traseira do tipo Double Wishbone é referência no mercado e alia a esportividade que a Honda quis incorporar nesta geração do Civic com o conforto que o segmento no qual ele está inserido demanda. Outro traço notável é a direção com respostas rápidas, o que lhe confere agilidade acima da média.
Com um conjunto de suspensão mais convencional (McPherson na dianteira e semi-independente na traseira), o Linea desponta, ao lado do irmão Punto, como o melhor modelo da Fiat quando o assunto é dirigibilidade. Porém, o fator que inclina a balança nesse item a favor do Civic é seu entreeixos, 10 cm maior (2,70 m ante 2,60 m) que o do concorrente. Dinamicamente, esse dado implica em mais estabilidade e equilíbrio quando conduzimos o modelo em uma estrada, por exemplo. Por isso, quando o assunto é dirigibilidade, o Honda fica em primeiro lugar.
Design
O New Civic, como foi batizado pela Honda, obteve logo de cara o mérito de conquistar não só os corações dos fãs de sedãs como também o de alguns veículos médios. O segredo para tanto estava na traseira curta e na silhueta, que lembra a curvatura de um cupê. Para reforçar tudo isso, até as versões (LX e EX nas antigas gerações) passaram a ostentar um S para caracterizar a nova pegada mais esportiva que o Civic exibiria daquele ponto em diante.
O design de seu interior também é apontado por seu público como um dos apelos de compra. O painel digital em dois níveis e os instrumentos e botões bem posicionados compõem um ambiente aconchegante para o motorista.
Na outra ponta, o Fiat Linea apresenta-se como um carro elegante e que consegue transmitir uma sensação de robustez a quem o contempla. Isso é obtido, principalmente, com a inclusão de uma grade frontal que invade o pára-choque, os faróis amplos e o vinco lateral em formato de cunha.
Observando os dois lado a lado, podemos concluir que a época de ouro do Civic começa a decair e seu desenho está prestes a envelhecer. Que o Linea ficou bem resolvido, isso é fato, mas ainda falta aquela sensação de “algo a mais”. Portanto, nesse quesito, nada mais justo que um empate.
Acabamento/espaço/ergonomia
A grande sacada do Linea, não só em relação ao Civic como aos seus concorrentes em geral, é a coragem de inovar ao introduzir um interior que pode mesclar tonalidades claras (nas versões Absolute e T-Jet) e fugir do estigma de que “brasileiro só gosta de interior escuro”. O grande problema é quando passamos a analisar a cabine do Linea nos mínimos detalhes. Algumas peças, como o plástico ao redor da janela espia do pára-brisa, por exemplo, não têm um encaixe justo com o restante do painel. O Civic, apesar do interior mais sóbrio, é primoroso no acabamento e até mesmo o desenho dos componentes internos favorece a ausência de desníveis ou rebarbas em peças plásticas.
Com relação ao espaço, retomamos novamente a questão do maior entreeixos em favor do Civic. Além de ampliar a distância entre os assentos dianteiros e traseiros, proporcionando mais espaço para as pernas, ele conta com assoalho traseiro plano, o que melhora consideravelmente o conforto oferecido aos passageiros. Porém, o grande calcanhar-de-aquiles do Civic ainda é seu porta-malas, com capacidade para 340 litros ante 500 litros do Linea. No quesito ergonomia, os dois carros se equivalem, com controles de fácil interpretação e voltados para o motorista. Mas a vitória na combinação desta disputa fica com o Civic.
Manutenção/seguro/garantia
Linea e Civic possuem garantia estipulada em três anos sem limite de quilometragem, sendo que o primeiro conta com revisões a cada 15 000 km e o segundo tem manutenções programadas a cada 10 000 km. Em nossa cesta de peças composta por amortecedores dianteiros, jogo de pastilhas, retrovisor direito e pára-lama esquerdo, as concessionárias da Honda pediram R$ 1 418 pelos itens, enquanto a Fiat informa que o preço sugerido aos revendedores ficará em R$ 1 337 para o Linea (até a época da finalização deste comparativo, as lojas da marca não tinham a tabela de preços).
Quanto ao seguro, o valor da apólice para o Civic ficou em R$ 2 718 contra R$ 2 452 do preço cotado para o Linea. Como os números provam, o Linea ganha pontos neste quesito.
Mercado/preço/equipamentos
Em outubro, o Civic registrou números de venda impressionantes. Segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), o sedã médio da Honda contabilizou no último mês 6 776 unidades colocadas nas ruas. Com isso, ele passou a ocupar a 7ª posição no ranking geral de vendas, atrás do Chevrolet Celta e na frente do Fiat Siena, outro sedã, porém de uma categoria inferior. Para ter uma idéia, o Civic vendeu mais que seus dois principais concorrentes, o Toyota Corolla e o Chevrolet Vectra, que somaram 6 477 unidades.
Lançado no mês passado, o Linea contabilizou 938 unidades vendidas, quantidade bem distante da projeção estipulada pela Fiat. Em compensação, por R$ 66 500, o sedã médio da Fiat tem como principais itens de série ABS, airbag duplo, direção hidráulica, ar-condicionado digital, trio elétrico, rodas de liga leve de 16”, sensor de estacionamento, MP3 player com comandos no volante, computador de bordo e piloto automático.
Nesse ponto, o Civic perde por ser mais caro, R$ 70 520, e ficar devendo o computador de bordo e o sensor de estacionamento. Além disso, o ar-condicionado na versão LXS conta com acionamento manual.
Conclusão
Descontando o item em que ocorreu empate (Design), o placar final ficou em 3 x 2 para o Honda Civic, com vitória nos quesitos Mecânica/desempenho, Dirigibilidade e Acabamento/espaço/ergonomia.
O Fiat Linea, melhor quando se trata de preço e Manutenção/seguro/garantia e Mercado/preço/equipamentos, está no nível de seus concorrentes, mas ainda não é uma referência no segmento.
O fato de emparelhar em alguns itens com o Civic só realça que o modelo tem qualidades para recolocar a montadora nessa fatia do mercado. Mas, por enquanto, a liderança continua com o sedã oriental.
Fonte Carronline
Punto Elx Vermelho Alpine
- chave canivete, g20, falantes hurricane, cd/mp3, rodas 15 Linea Turbo (replica), fechaduras alisadas
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Re: Comparativo Linea X Civic
vi na TV ontem...
Civic LXS a partir de R$59.900
não sei se é só para o Paraná... mas é um baitaaaa de um preço!
limpa estoque 2008...
para entrada da linha 2009, que eu acho que virá com mais mimos, PC de bordo, ar-digital, bancos elétricos e derivados...
abs.
Civic LXS a partir de R$59.900
não sei se é só para o Paraná... mas é um baitaaaa de um preço!
limpa estoque 2008...
para entrada da linha 2009, que eu acho que virá com mais mimos, PC de bordo, ar-digital, bancos elétricos e derivados...
abs.
Suzuki Burgman 125i "Mini-Busa Without Power" in black!
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Re: Comparativo Linea X Civic
Fui no site e li a matéria por lá...
Muito interessante saber que o Linea tem atributos fortes pra bater de frente com o New Civic...
Aproveitei e li também os comentários do pessoal (109 até o momento)...
Impressionante como tem gente preconceituosa... odeiam a Fiat sem nunca ter tido algum carro da marca... Isso me indigna!
E tb tem muita gente falando que o New Civic anda com uns problemas de injeção... e outros falando mal do atendimento das concessionárias Honda.
Hum...
Só digo que ninguém é perfeito...
Eu nunca fui fã do New Civic... e depois do que li (embora não tenha crédito)... continuo do mesmo jeito!
O Brasil precisa de uma revolução nessa industria automobilista...
Acho que a coisa aqui só iria pra frente se abrissem o mercado pros importados...
Aí queria ver a industria nacional correndo atrás pra melhorar seus produtos e colocar preços realmente compatíveis...
Aí sim! Teríamos algo decente!
Muito interessante saber que o Linea tem atributos fortes pra bater de frente com o New Civic...
Aproveitei e li também os comentários do pessoal (109 até o momento)...
Impressionante como tem gente preconceituosa... odeiam a Fiat sem nunca ter tido algum carro da marca... Isso me indigna!
E tb tem muita gente falando que o New Civic anda com uns problemas de injeção... e outros falando mal do atendimento das concessionárias Honda.
Hum...
Só digo que ninguém é perfeito...
Eu nunca fui fã do New Civic... e depois do que li (embora não tenha crédito)... continuo do mesmo jeito!
O Brasil precisa de uma revolução nessa industria automobilista...
Acho que a coisa aqui só iria pra frente se abrissem o mercado pros importados...
Aí queria ver a industria nacional correndo atrás pra melhorar seus produtos e colocar preços realmente compatíveis...
Aí sim! Teríamos algo decente!
VENDO: Todos os acessórios do meu ex-Punto!
(Som, rodas, etc...)
Clio 1.2 16v 75cv (Ar Cond. Automático Digital + Teto Solar Elétrico + Sensor de Luz e de Chuva + Direção Elétrica + ABS + Airbags + Sidebags + Liga Leve 15" + Espelhos e Vidros Elétricos + Bancos Esportivos...)
(Som, rodas, etc...)
Clio 1.2 16v 75cv (Ar Cond. Automático Digital + Teto Solar Elétrico + Sensor de Luz e de Chuva + Direção Elétrica + ABS + Airbags + Sidebags + Liga Leve 15" + Espelhos e Vidros Elétricos + Bancos Esportivos...)
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Re: Comparativo Linea X Civic
viniat escreveu:vi na TV ontem...
Civic LXS a partir de R$59.900
não sei se é só para o Paraná... mas é um baitaaaa de um preço!
limpa estoque 2008...
para entrada da linha 2009, que eu acho que virá com mais mimos, PC de bordo, ar-digital, bancos elétricos e derivados...
abs.
Estão com esse preço mesmo, até aqui em Natal, acho que foi ordem para o Brasil todo, já li em alguns fóruns pessoal comentando que já viram de até R$ 55mil..
As mudanças que foram faladas para a linha 2009 não falavam do ar digital, até mesmo porque acho que EXS ou Si já vem com esse item, a EXS que não vem, nem falava nada dos demais itens citados, referia-se apenas ao face-lift que será feito, parachoque e grade o Civic 8ª Geração (anunciado em algum país kkkk) e um friso cromado na tampa traseira..
CD: Alpine 9887
Amp: Alpine PDX 4.100 / Alpine PDX 1.600
Kit: Focal K2 Power 165KR (porta) / Fosgate Audiophile RFA-64 (pezinho)
Sub: JL Audio 10w6v2
Cabos: Knukonceptz 0AWG e 4AWG (Força) / Audison Sonus (Speaker) / Audison Best (RCA)
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Re: Comparativo Linea X Civic
socket escreveu:Fui no site e li a matéria por lá...
Muito interessante saber que o Linea tem atributos fortes pra bater de frente com o New Civic...
Aproveitei e li também os comentários do pessoal (109 até o momento)...
Impressionante como tem gente preconceituosa... odeiam a Fiat sem nunca ter tido algum carro da marca... Isso me indigna!
E tb tem muita gente falando que o New Civic anda com uns problemas de injeção... e outros falando mal do atendimento das concessionárias Honda.
Hum...
Só digo que ninguém é perfeito...
Eu nunca fui fã do New Civic... e depois do que li (embora não tenha crédito)... continuo do mesmo jeito!
O Brasil precisa de uma revolução nessa industria automobilista...
Acho que a coisa aqui só iria pra frente se abrissem o mercado pros importados...
Aí queria ver a industria nacional correndo atrás pra melhorar seus produtos e colocar preços realmente compatíveis...
Aí sim! Teríamos algo decente!
Já li bastante a respeito do pessoal reclamando do atendimento das concessionárias Honda, como também já vi muita gente falando mal da Fiat, a começar pela primeira geração do Palio que andava como carro 1.0 e bebia como carro 2.0, além de um amigo ter comprado um 0Km e ter batido o motor na primeira semana de uso e 6 meses depois bateu de novo, se não estou enganado era o 1.5. Depois disso esse amigo é fortemente contra Fiat, hoje todos os carros dele é VW.
Tenho um amigo que os pais compraram cada um um New Civic na época do lançamento, um EXS (pai) e um LXS (mãe) e ambos apresentaram vários problemas, atribuido na época por serem carros da primeira levada, o fato é que houve um dia que ambos estavam na concessionária no mesmo dia hehe..
Desde que tenho consciencia automobilisca acho que nunca vi tanto carro importado no Brasil, especialmente aqui em Natal. Ao dar uma pequena volta contamos umas 8 Land Rovers, dentre elas possivelmente uma Vogue, vemos também alguns Porsches, Mercedes e BMW. Algumas montadoras estão importando carros direto do México, os mesmos carros que estão sendo vendidos para o mercado Norte-Americano e são sucesso por lá, e aqui também. O problema que lá fora eles são vendidos como carros mais simples e aqui são taxados como carros de luxo.
A questão não é modernizar, já existe muito carro moderno, a questão é tirar as tranqueiras do mercado e deixar somente os carros modernos, porque nos EUA carro popular é o Neon, Civic, Jetta, Fusion, enquanto aqui eles são chamados de carros médios ou de luxo. Chegue nos EUA procurando um carro estilo Celta, Gol, Ka, Uno que eles vão te chamar de louco, que isso não existe. Lembro quando um intercambista veio estudar no mesmo colégio que eu, ele era apaixonado por carros e comentou uma vez que ficou espantado quando viu que ainda vendiam carros 0Km sem ar condicionado, vidros elétricos, travas elétricas e som por exemplo.
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Re: Comparativo Linea X Civic
Pedro Josino escreveu:socket escreveu:Fui no site e li a matéria por lá...
Muito interessante saber que o Linea tem atributos fortes pra bater de frente com o New Civic...
Aproveitei e li também os comentários do pessoal (109 até o momento)...
Impressionante como tem gente preconceituosa... odeiam a Fiat sem nunca ter tido algum carro da marca... Isso me indigna!
E tb tem muita gente falando que o New Civic anda com uns problemas de injeção... e outros falando mal do atendimento das concessionárias Honda.
Hum...
Só digo que ninguém é perfeito...
Eu nunca fui fã do New Civic... e depois do que li (embora não tenha crédito)... continuo do mesmo jeito!
O Brasil precisa de uma revolução nessa industria automobilista...
Acho que a coisa aqui só iria pra frente se abrissem o mercado pros importados...
Aí queria ver a industria nacional correndo atrás pra melhorar seus produtos e colocar preços realmente compatíveis...
Aí sim! Teríamos algo decente!
Já li bastante a respeito do pessoal reclamando do atendimento das concessionárias Honda, como também já vi muita gente falando mal da Fiat, a começar pela primeira geração do Palio que andava como carro 1.0 e bebia como carro 2.0, além de um amigo ter comprado um 0Km e ter batido o motor na primeira semana de uso e 6 meses depois bateu de novo, se não estou enganado era o 1.5. Depois disso esse amigo é fortemente contra Fiat, hoje todos os carros dele é VW.
Tenho um amigo que os pais compraram cada um um New Civic na época do lançamento, um EXS (pai) e um LXS (mãe) e ambos apresentaram vários problemas, atribuido na época por serem carros da primeira levada, o fato é que houve um dia que ambos estavam na concessionária no mesmo dia hehe..
Desde que tenho consciencia automobilisca acho que nunca vi tanto carro importado no Brasil, especialmente aqui em Natal. Ao dar uma pequena volta contamos umas 8 Land Rovers, dentre elas possivelmente uma Vogue, vemos também alguns Porsches, Mercedes e BMW. Algumas montadoras estão importando carros direto do México, os mesmos carros que estão sendo vendidos para o mercado Norte-Americano e são sucesso por lá, e aqui também. O problema que lá fora eles são vendidos como carros mais simples e aqui são taxados como carros de luxo.
A questão não é modernizar, já existe muito carro moderno, a questão é tirar as tranqueiras do mercado e deixar somente os carros modernos, porque nos EUA carro popular é o Neon, Civic, Jetta, Fusion, enquanto aqui eles são chamados de carros médios ou de luxo. Chegue nos EUA procurando um carro estilo Celta, Gol, Ka, Uno que eles vão te chamar de louco, que isso não existe. Lembro quando um intercambista veio estudar no mesmo colégio que eu, ele era apaixonado por carros e comentou uma vez que ficou espantado quando viu que ainda vendiam carros 0Km sem ar condicionado, vidros elétricos, travas elétricas e som por exemplo.
O problema maior no Br sao as altas taxas de importacao...
Mas apesar da qualidade ser ainda duvidoso, os carros chineses estao chegando por um preco bem interessante. Acho q os chineses vao dar uma sacudida no mercado, principalmente nos carros de entrada...
Uma coisa q acho estranho e` pq tanta gente detesta (principalmente) a Fiat, mas ela e` a montadora q mais vende! "Nao gosto dos carros da Fiat pq alguem me disse ...", so pode ser isso. Nao defendo nenhuma montadora, mas as pessoas deveriam ter um pouco de bom senso (e principalmente conhecimento) antes de criticar qualquer coisa...
Mas o mais importante e` q estou muito feliz c/ meu Punto!
Punto Elx Vermelho Alpine
- chave canivete, g20, falantes hurricane, cd/mp3, rodas 15 Linea Turbo (replica), fechaduras alisadas
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Re: Comparativo Linea X Civic
Conheço pessoas que dizem que não compram Fiat nem a pau!
Mas nunca tiveram um pra saber...
Meu pai já teve um Fiat Tipo 1.6 i.e. (quando era importado da Itália ainda)... comprou 0km em 1995 e quem conhece o Tipo sabe né?
Até fama de carro incendiário ele pegou! Tivemos vários problemas com o carro, mas nem por isso deixamos de comprar Fiat...
Pelo menos nunca pegou fogo! hehe
Aqui já tivemos Uno, Fiorino, Palio, Tipo, Punto... e se o Bravo vier decentemente... terei tb!
Mas eu não morro de amores por marcas...
As que eu gosto mesmo custam caro!
Mas nunca tiveram um pra saber...
Meu pai já teve um Fiat Tipo 1.6 i.e. (quando era importado da Itália ainda)... comprou 0km em 1995 e quem conhece o Tipo sabe né?
Até fama de carro incendiário ele pegou! Tivemos vários problemas com o carro, mas nem por isso deixamos de comprar Fiat...
Pelo menos nunca pegou fogo! hehe
Aqui já tivemos Uno, Fiorino, Palio, Tipo, Punto... e se o Bravo vier decentemente... terei tb!
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As que eu gosto mesmo custam caro!
VENDO: Todos os acessórios do meu ex-Punto!
(Som, rodas, etc...)
Clio 1.2 16v 75cv (Ar Cond. Automático Digital + Teto Solar Elétrico + Sensor de Luz e de Chuva + Direção Elétrica + ABS + Airbags + Sidebags + Liga Leve 15" + Espelhos e Vidros Elétricos + Bancos Esportivos...)
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- Velha Guarda
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Re: Comparativo Linea X Civic
Fiat Linea: A voz do povo e` a voz de Deus
Na edição número 8 de Car Magazine você conferiu a avaliação completa do Linea, o novo sedã médio da Fiat. Uma tentativa de a fabricante italiana de abocanhar uma fatia do segmento dominado pelos asiáticos Honda Civic e Toyota Corolla. Além disso, o carro servirá para apagar a imagem negativa deixada pela marca com Marea e Tempra.
Análise feita, conclusões tiradas. No entanto, o que o consumidor achou da novidade, que é tida pelo presidente do Grupo Fiat da América do Sul, Cledorvino Bellini, como "o maior lançamento da empresa neste século"? Para encontrar tal resposta, convidamos dois proprietários de Civic e dois de Corolla para avaliar o novo rival. O modelo à disposição de nossos jurados foi o equipado com motor 1.9 16V, Dualogic, na versão Absolute. Ou seja, a versão mais completa com esse motor, que deverá corresponder ao maior volume nas vendas do três-volumes. Confira a seguir a opinião de cada um deles a respeito do carro.
O encontro com nossos personagens aconteceu em Alphaville, Barueri, São Paulo, em uma manhã chuvosa de sábado e o percurso estabelecido para a avaliação foi de aproximadamente 40 km, dos quais, destes, cerca de 25 km eram trecho rodoviário. O primeiro a testar o novo sedã da Fiat foi Edson Andrade Silva, gerente administrativo e dono de um Toyota Corolla XLi 1.8 Flex, adquirido em maio deste ano. Após uma breve examinada no lado externo e no interior do modelo, Andrade, meio sem jeito, fez uma observação interessante. "Essa será a primeira vez que dirijo um carro com câmbio automático." Se por um lado, o fato impediria uma avaliação mais precisa da transmissão, por outro, garantiu uma experiência totalmente isenta.
Inicialmente, fiz questão de explicar que o Dualogic não se trata de uma transmissão automática convencional e sim de uma caixa automatizada, feita para ser utilizada manualmente, mas que também conta com a opção Drive. Feita a explicação, Andrade tomou seu lugar e foi se ajeitando, a fim de encontrar a melhor posição. "Nossa, mas o banco é muito confortável! O painel e os comandos também estão bem posicionados. A princípio, gostei!", declarou entusiasmado. Bastou rodar os primeiros metros, contudo, para o gerente administrativo encontrar o primeiro senão: "Ele demora para embalar." Após mais alguns quilômetros percorridos, Andrade descobriu outro problema. "Estranho, esse câmbio provoca muitos trancos." Peço que ele, então, passe a fazer as trocas manualmente.
Apesar da falta de experiência, o dono do Corolla logo se acostumou. "É, assim fica mais suave", constatou. Mesmo sem gostar muito do câmbio, Andrade fez questão de elogiar o bom desempenho do motor, o conforto a bordo e também enalteceu o vasto pacote tecnológico e o belo design. Ou seja, no geral, ele gostou do Linea.
Após um dono de Toyota, decidimos alternar e passamos o três-volumes da Fiat para o proprietário de um Civic LXS 2008. E, dessa vez, quem estava a bordo do Linea não era qualquer um. Tratava-se de Ismael Monteiro Júnior, piloto de helicóptero apaixonado por carros que, de quebra, ainda participa de competições de kart, tendo alcançado o quarto lugar no último torneio do qual participou, em São Paulo (SP). E na opinião abalizada do piloto, o Linea agradou. "Ele impressiona desde o primeiro momento, com suas linhas suaves e arredondadas. Acredito que o design vai agradar aos consumidores apaixonados pela marca", afirmou Monteiro Júnior.
Antes de começar o teste, o kartista ainda fez questão de enaltecer os air bags de cortina e laterais (ao todo são seis), além do sensor de estacionamento, itens que não constam no seu Honda Civic. E teve mais: ainda antes de girar a chave no contato, o piloto testou o exclusivo (e complicado) sistema de navegação. "Meio confuso esse GPS, hein? Falta um teclado, como os dos celulares, por exemplo, para facilitar o manuseio", cobrou Monteiro Júnior, que também sentiu dificuldades para utilizar o comando de voz do equipamento. Entretanto, apesar de todas essas dificuldades, Júnior aprovou a iniciativa e o pioneirismo da fabricante italiana.
"Hora de dirigir", pediu. Então vamos lá. Assim como o jurado anterior, Monteiro Júnior achou o Linea fraco nas arrancadas. "Ele é meio lento de saída, bem diferente do meu Civic", apontou. Outra crítica comum do piloto e do gerente administrativo foi em relação ao câmbio. Em compensação, o que realmente impressionou o kartista foi o baixo nível de ruído no habitáculo. "Esse carro é muito silencioso!" Acostumado com altas velocidades, Júnior aproveitou para acelerar com vontade no trecho rodoviário. "Olha, estou achando esse carro macio em demasia. Meu Civic, a 140 km/h, é muito mais estável, parece estar mais firme", explicou. No final, a ergonomia, o conforto proporcionado pelos assentos e o bom espaço no porta-malas (500 litros) foram alvo de elogios. "Trata-se de um bom carro, sem dúvida. Existem alguns pormenores, mas o Linea deve acirrar a briga com os sedãs japoneses", concluiu.
"Agora é a minha vez!", brincou o empresário Paulo Marcondes Rocha, dono de um Toyota Corolla SE-G 2008, ansioso para rodar com o novo Fiat. A primeira observação de Rocha foi a respeito dos tons claros do interior. "Gostei do acabamento de couro e da cor. Além de moderno e estiloso, é bastante confortável." Sem pestanejar, o empresário foi logo mexendo em todos os botões. "Já percebi que os equipamentos são praticamente os mesmos. Só faltou o sensor de estacionamento dianteiro. Em compensação, o Linea tem o GPS, infelizmente, um pouco complicado de manusear, e o Bluetooth, itens que meu Corolla não traz", declarou.
Já em movimento, Rocha não demorou a encontrar aspectos negativos. "As saliências no volante dificultam a empunhadura. Achei os mostradores pequenos, difíceis de visualizar. O apoio de braço nas portas também é ruim, ele termina antes de chegar ao braço do motorista." Apesar das críticas, o empresário aprovou a disposição do console central. No quesito desempenho, ele foi mais um a criticar a demora nas respostas do motor e os trancos do câmbio.
"Mesmo realizando as trocas manualmente, achei o câmbio muito lento. O Corolla não tem esta opção, mas nele é tudo muito mais suave e ágil." Diferentemente dos outros participantes, Rocha achou o Linea mais barulhento e cobrou um pouco mais de potência. Apesar da análise bastante rigorosa, o empresário aprovou o rodar do modelo da Fiat. "Ele é mais firme que meu carro. O Corolla é macio demais. Gostei também do espaço interno e do porta-malas amplo, item essencial em um sedã desse nível."
Por fim, após algumas horas de espera, chega a vez de Fernando Alberto Barreiros, funcionário público dono de um Civic LXS 2007. Bem menos crítico que Rocha, Barreiros foi quase só elogios à novidade da Fiat. "O design mais arredondado transmite elegância e modernidade. Quero ver se na pista ele também corresponde." Poucos quilômetros rodados e o funcionário público voltou a elogiar o sedã. "Muito confortável e espaçoso. Nele, cinco pessoas viajam numa boa". Acelerando com mais força, Barreiros sentiu certa falta de velocidade final. "Ele até que tem um bom torque, mas falta fôlego." Contrariando os outros jurados, Barreiros adorou o câmbio Dualogic. "Essa transmissão veio para ficar. A opção de trocas manuais é excelente em ultrapassagens e garante boas respostas em qualquer rotação." Por fim, o navegador e o porta-malas, ("tão bom quanto o do Civic") também foram alvos de elogios.
Apesar da crítica geral com relação ao desempenho do Linea, os donos de Civic e Corolla aprovaram o novo sedã. Mas, se a Fiat estiver disposta, de fato, a conquistar os proprietários de modelos rivias , é bom providenciar algumas correções no sedã. Afinal, é a voz do povo...
Fonte CarMagazine
Na edição número 8 de Car Magazine você conferiu a avaliação completa do Linea, o novo sedã médio da Fiat. Uma tentativa de a fabricante italiana de abocanhar uma fatia do segmento dominado pelos asiáticos Honda Civic e Toyota Corolla. Além disso, o carro servirá para apagar a imagem negativa deixada pela marca com Marea e Tempra.
Análise feita, conclusões tiradas. No entanto, o que o consumidor achou da novidade, que é tida pelo presidente do Grupo Fiat da América do Sul, Cledorvino Bellini, como "o maior lançamento da empresa neste século"? Para encontrar tal resposta, convidamos dois proprietários de Civic e dois de Corolla para avaliar o novo rival. O modelo à disposição de nossos jurados foi o equipado com motor 1.9 16V, Dualogic, na versão Absolute. Ou seja, a versão mais completa com esse motor, que deverá corresponder ao maior volume nas vendas do três-volumes. Confira a seguir a opinião de cada um deles a respeito do carro.
O encontro com nossos personagens aconteceu em Alphaville, Barueri, São Paulo, em uma manhã chuvosa de sábado e o percurso estabelecido para a avaliação foi de aproximadamente 40 km, dos quais, destes, cerca de 25 km eram trecho rodoviário. O primeiro a testar o novo sedã da Fiat foi Edson Andrade Silva, gerente administrativo e dono de um Toyota Corolla XLi 1.8 Flex, adquirido em maio deste ano. Após uma breve examinada no lado externo e no interior do modelo, Andrade, meio sem jeito, fez uma observação interessante. "Essa será a primeira vez que dirijo um carro com câmbio automático." Se por um lado, o fato impediria uma avaliação mais precisa da transmissão, por outro, garantiu uma experiência totalmente isenta.
Inicialmente, fiz questão de explicar que o Dualogic não se trata de uma transmissão automática convencional e sim de uma caixa automatizada, feita para ser utilizada manualmente, mas que também conta com a opção Drive. Feita a explicação, Andrade tomou seu lugar e foi se ajeitando, a fim de encontrar a melhor posição. "Nossa, mas o banco é muito confortável! O painel e os comandos também estão bem posicionados. A princípio, gostei!", declarou entusiasmado. Bastou rodar os primeiros metros, contudo, para o gerente administrativo encontrar o primeiro senão: "Ele demora para embalar." Após mais alguns quilômetros percorridos, Andrade descobriu outro problema. "Estranho, esse câmbio provoca muitos trancos." Peço que ele, então, passe a fazer as trocas manualmente.
Apesar da falta de experiência, o dono do Corolla logo se acostumou. "É, assim fica mais suave", constatou. Mesmo sem gostar muito do câmbio, Andrade fez questão de elogiar o bom desempenho do motor, o conforto a bordo e também enalteceu o vasto pacote tecnológico e o belo design. Ou seja, no geral, ele gostou do Linea.
Após um dono de Toyota, decidimos alternar e passamos o três-volumes da Fiat para o proprietário de um Civic LXS 2008. E, dessa vez, quem estava a bordo do Linea não era qualquer um. Tratava-se de Ismael Monteiro Júnior, piloto de helicóptero apaixonado por carros que, de quebra, ainda participa de competições de kart, tendo alcançado o quarto lugar no último torneio do qual participou, em São Paulo (SP). E na opinião abalizada do piloto, o Linea agradou. "Ele impressiona desde o primeiro momento, com suas linhas suaves e arredondadas. Acredito que o design vai agradar aos consumidores apaixonados pela marca", afirmou Monteiro Júnior.
Antes de começar o teste, o kartista ainda fez questão de enaltecer os air bags de cortina e laterais (ao todo são seis), além do sensor de estacionamento, itens que não constam no seu Honda Civic. E teve mais: ainda antes de girar a chave no contato, o piloto testou o exclusivo (e complicado) sistema de navegação. "Meio confuso esse GPS, hein? Falta um teclado, como os dos celulares, por exemplo, para facilitar o manuseio", cobrou Monteiro Júnior, que também sentiu dificuldades para utilizar o comando de voz do equipamento. Entretanto, apesar de todas essas dificuldades, Júnior aprovou a iniciativa e o pioneirismo da fabricante italiana.
"Hora de dirigir", pediu. Então vamos lá. Assim como o jurado anterior, Monteiro Júnior achou o Linea fraco nas arrancadas. "Ele é meio lento de saída, bem diferente do meu Civic", apontou. Outra crítica comum do piloto e do gerente administrativo foi em relação ao câmbio. Em compensação, o que realmente impressionou o kartista foi o baixo nível de ruído no habitáculo. "Esse carro é muito silencioso!" Acostumado com altas velocidades, Júnior aproveitou para acelerar com vontade no trecho rodoviário. "Olha, estou achando esse carro macio em demasia. Meu Civic, a 140 km/h, é muito mais estável, parece estar mais firme", explicou. No final, a ergonomia, o conforto proporcionado pelos assentos e o bom espaço no porta-malas (500 litros) foram alvo de elogios. "Trata-se de um bom carro, sem dúvida. Existem alguns pormenores, mas o Linea deve acirrar a briga com os sedãs japoneses", concluiu.
"Agora é a minha vez!", brincou o empresário Paulo Marcondes Rocha, dono de um Toyota Corolla SE-G 2008, ansioso para rodar com o novo Fiat. A primeira observação de Rocha foi a respeito dos tons claros do interior. "Gostei do acabamento de couro e da cor. Além de moderno e estiloso, é bastante confortável." Sem pestanejar, o empresário foi logo mexendo em todos os botões. "Já percebi que os equipamentos são praticamente os mesmos. Só faltou o sensor de estacionamento dianteiro. Em compensação, o Linea tem o GPS, infelizmente, um pouco complicado de manusear, e o Bluetooth, itens que meu Corolla não traz", declarou.
Já em movimento, Rocha não demorou a encontrar aspectos negativos. "As saliências no volante dificultam a empunhadura. Achei os mostradores pequenos, difíceis de visualizar. O apoio de braço nas portas também é ruim, ele termina antes de chegar ao braço do motorista." Apesar das críticas, o empresário aprovou a disposição do console central. No quesito desempenho, ele foi mais um a criticar a demora nas respostas do motor e os trancos do câmbio.
"Mesmo realizando as trocas manualmente, achei o câmbio muito lento. O Corolla não tem esta opção, mas nele é tudo muito mais suave e ágil." Diferentemente dos outros participantes, Rocha achou o Linea mais barulhento e cobrou um pouco mais de potência. Apesar da análise bastante rigorosa, o empresário aprovou o rodar do modelo da Fiat. "Ele é mais firme que meu carro. O Corolla é macio demais. Gostei também do espaço interno e do porta-malas amplo, item essencial em um sedã desse nível."
Por fim, após algumas horas de espera, chega a vez de Fernando Alberto Barreiros, funcionário público dono de um Civic LXS 2007. Bem menos crítico que Rocha, Barreiros foi quase só elogios à novidade da Fiat. "O design mais arredondado transmite elegância e modernidade. Quero ver se na pista ele também corresponde." Poucos quilômetros rodados e o funcionário público voltou a elogiar o sedã. "Muito confortável e espaçoso. Nele, cinco pessoas viajam numa boa". Acelerando com mais força, Barreiros sentiu certa falta de velocidade final. "Ele até que tem um bom torque, mas falta fôlego." Contrariando os outros jurados, Barreiros adorou o câmbio Dualogic. "Essa transmissão veio para ficar. A opção de trocas manuais é excelente em ultrapassagens e garante boas respostas em qualquer rotação." Por fim, o navegador e o porta-malas, ("tão bom quanto o do Civic") também foram alvos de elogios.
Apesar da crítica geral com relação ao desempenho do Linea, os donos de Civic e Corolla aprovaram o novo sedã. Mas, se a Fiat estiver disposta, de fato, a conquistar os proprietários de modelos rivias , é bom providenciar algumas correções no sedã. Afinal, é a voz do povo...
Fonte CarMagazine
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Re: Comparativo Linea X Civic
socket escreveu:Conheço pessoas que dizem que não compram Fiat nem a pau!
Mas nunca tiveram um pra saber...
Meu pai já teve um Fiat Tipo 1.6 i.e. (quando era importado da Itália ainda)... comprou 0km em 1995 e quem conhece o Tipo sabe né?
Até fama de carro incendiário ele pegou! Tivemos vários problemas com o carro, mas nem por isso deixamos de comprar Fiat...
Pelo menos nunca pegou fogo! hehe
Aqui já tivemos Uno, Fiorino, Palio, Tipo, Punto... e se o Bravo vier decentemente... terei tb!
Mas eu não morro de amores por marcas...
As que eu gosto mesmo custam caro!
Minha mãe era assim. Acho que é a má lembrança de um 147 que ela tinha. Mas, a Fiat mudou muito, e é a que mais vende carros no Brasil, hoje. Em tecnologia ela está imbatível em comparação com as concorrentes. Eu particulamente, não sou fanboy de marcas. Fazendo um carro que me agrade e atenda bem, estou comprando.
Não sou um grande fã do Linea. Com a grana que ele custa, não pensaria duas vezes em pegar o C4 Pallas a ele. O design da traseira não me agrada.
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Re: Comparativo Linea X Civic
Estou muito tentado a comprar um New Civic!
Falta fazer o test drive nele e no Corolla.
C4 é bom, mas parece que a traseira vai passar a frente numa curva mais forte. Fora que a manutenção deve ser... Resultado: Fico de Punto.
O Linea é bem legal, mas parece o Punto por dentro (não que seja um defeito, mas se for pra trocar, que seja por algo diferente, né?!) e é meio manco tb (comparando c/ o C4).
Vectra está fora de cogitação! Parece um Monza melhorado (ou piorado)
Vou tentar fazer o test drive do Corolla e do Civic ainda essa semana e ai posto as impressões.
Se me agradarem, acho que dou tchau ao Laranja Mecânica!
Falta fazer o test drive nele e no Corolla.
C4 é bom, mas parece que a traseira vai passar a frente numa curva mais forte. Fora que a manutenção deve ser... Resultado: Fico de Punto.
O Linea é bem legal, mas parece o Punto por dentro (não que seja um defeito, mas se for pra trocar, que seja por algo diferente, né?!) e é meio manco tb (comparando c/ o C4).
Vectra está fora de cogitação! Parece um Monza melhorado (ou piorado)
Vou tentar fazer o test drive do Corolla e do Civic ainda essa semana e ai posto as impressões.
Se me agradarem, acho que dou tchau ao Laranja Mecânica!
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