Os modelos deles sao melhores?
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Os modelos deles sao melhores?
A realidade da indústria automobilística brasileira melhorou muito em relação ao passado, mas o consumidor brasileiro ainda é obrigado a aceitar a defasagem que existe entre certos modelos produzidos na Europa e os feitos em território nacional. Algumas gerações lançadas no Velho Continente nem chegaram ao nosso mercado, enquanto outras foram introduzidas com modificações. Fica então a dúvida: os modelos fabricados lá são melhores que os nossos?
São vários os exemplos. Um dos mais recentes é o hatch compacto Peugeot 207. O sucessor do 206 foi lançado no Salão de Genebra, Suíça, em março de 2006, com nova arquitetura, dimensões aumentadas e mecânica atualizada. É um carro totalmente novo se comparado ao antecessor, oferecendo ampla gama de motores e completo pacote de itens de série.
No Brasil, o 207 chegou no fim de julho deste ano. Na verdade, o modelo feito no Rio de Janeiro tem o mesmo nome do europeu, mas trata-se de um 206 reestilizado. A engenharia da Peugeot no Brasil alega que foram feitas várias modificações, desde o estilo ao conjunto mecânico. Porém, o que se pôde constatar é que o fabricante tentou aproximar o visual do modelo brasileiro ao do europeu. As frentes são muito parecidas, mas as lanternas traseiras são diferentes. O 207 brasileiro usa basicamente a mesma plataforma do 206 e as alterações mecânicas mais significativas foram no câmbio, que teve o sistema de vareta substituído por cabo, e na suspensão, com amortecedores recalibrados.
Atrasando
Outra francesa, a Renault, lançou em 1996, na Europa, o monovolume Scénic, que foi reestilizado em 2003, ganhando nova carroceria e desenho bem mais moderno. Já no Brasil, o Scénic foi lançado em 1999, passando por discreta reestilização em 2001, com destaque para os faróis maiores. De lá para cá, o monovolume feito no Paraná não foi modificado e é totalmente diferente do modelo comercializado no mercado europeu. Para compensar a falha, a Renault está comercializando no Brasil a Grand Scénic, de sete lugares, mesmo modelo vendido na Europa.
A Volkswagen decepcionou o consumidor brasileiro com o hatch médio Golf. A sexta geração do modelo foi lançada no Velho Continente no Salão de Paris, em outubro. Porém, por aqui, continuamos na quarta geração, que passou por reestilização no ano passado e está atrasada em relação ao modelo feito na Europa.
A General Motors usou artifício diferente para suprir uma deficiência no mercado nacional. Para entrar no segmento dos hatches médios com um modelo mais moderno, lançou o Vectra GT, que é o Opel Astra. Nesse caso, são modelos semelhantes, porém, com nomes diferentes. O desenho do hatch brasileiro segue as mesmas linhas do Vectra, que na Europa é totalmente diferente.
Mais robusto
A Fiat faz na Itália e no Brasil o Punto. Lá, o modelo foi lançado em 2005 como Grande Punto, com uma plataforma totalmente nova, concebida em parceria com a General Motors. A mesma arquitetura é usada no Corsa europeu. De acordo com o engenheiro da Fiat, Carlos Henrique Ferreira, as dimensões do Punto italiano e do brasileiro são exatamente as mesmas. "Os conceitos e pontos de fixação são iguais, mas a construção é diferente", revela.
Carlos Henrique explica que a plataforma do Punto brasileiro tem a parte traseira baseada no Idea, mas o meio e a dianteira são novos. "Aqui as exigências são maiores, pois os carros são submetidos a ciclos mais severos. Por isso, o nosso Punto conta com estrutura, suspensões e pneus mais robustos", diz o engenheiro.
No que diz respeito ao conteúdo, Carlos Henrique revela que o único componente disponível no Punto italiano (na versão Abarth) que não é oferecido no modelo brasileiro é o controle eletrônico de estabilidade. Ele garante que o nível de segurança é exatamente o mesmo, assim como o resultado do crash-test feito nos modelos. "Não há defasagem entre o Punto europeu e o brasileiro", conclui.
Fonte Estado de Minas
São vários os exemplos. Um dos mais recentes é o hatch compacto Peugeot 207. O sucessor do 206 foi lançado no Salão de Genebra, Suíça, em março de 2006, com nova arquitetura, dimensões aumentadas e mecânica atualizada. É um carro totalmente novo se comparado ao antecessor, oferecendo ampla gama de motores e completo pacote de itens de série.
No Brasil, o 207 chegou no fim de julho deste ano. Na verdade, o modelo feito no Rio de Janeiro tem o mesmo nome do europeu, mas trata-se de um 206 reestilizado. A engenharia da Peugeot no Brasil alega que foram feitas várias modificações, desde o estilo ao conjunto mecânico. Porém, o que se pôde constatar é que o fabricante tentou aproximar o visual do modelo brasileiro ao do europeu. As frentes são muito parecidas, mas as lanternas traseiras são diferentes. O 207 brasileiro usa basicamente a mesma plataforma do 206 e as alterações mecânicas mais significativas foram no câmbio, que teve o sistema de vareta substituído por cabo, e na suspensão, com amortecedores recalibrados.
Atrasando
Outra francesa, a Renault, lançou em 1996, na Europa, o monovolume Scénic, que foi reestilizado em 2003, ganhando nova carroceria e desenho bem mais moderno. Já no Brasil, o Scénic foi lançado em 1999, passando por discreta reestilização em 2001, com destaque para os faróis maiores. De lá para cá, o monovolume feito no Paraná não foi modificado e é totalmente diferente do modelo comercializado no mercado europeu. Para compensar a falha, a Renault está comercializando no Brasil a Grand Scénic, de sete lugares, mesmo modelo vendido na Europa.
A Volkswagen decepcionou o consumidor brasileiro com o hatch médio Golf. A sexta geração do modelo foi lançada no Velho Continente no Salão de Paris, em outubro. Porém, por aqui, continuamos na quarta geração, que passou por reestilização no ano passado e está atrasada em relação ao modelo feito na Europa.
A General Motors usou artifício diferente para suprir uma deficiência no mercado nacional. Para entrar no segmento dos hatches médios com um modelo mais moderno, lançou o Vectra GT, que é o Opel Astra. Nesse caso, são modelos semelhantes, porém, com nomes diferentes. O desenho do hatch brasileiro segue as mesmas linhas do Vectra, que na Europa é totalmente diferente.
Mais robusto
A Fiat faz na Itália e no Brasil o Punto. Lá, o modelo foi lançado em 2005 como Grande Punto, com uma plataforma totalmente nova, concebida em parceria com a General Motors. A mesma arquitetura é usada no Corsa europeu. De acordo com o engenheiro da Fiat, Carlos Henrique Ferreira, as dimensões do Punto italiano e do brasileiro são exatamente as mesmas. "Os conceitos e pontos de fixação são iguais, mas a construção é diferente", revela.
Carlos Henrique explica que a plataforma do Punto brasileiro tem a parte traseira baseada no Idea, mas o meio e a dianteira são novos. "Aqui as exigências são maiores, pois os carros são submetidos a ciclos mais severos. Por isso, o nosso Punto conta com estrutura, suspensões e pneus mais robustos", diz o engenheiro.
No que diz respeito ao conteúdo, Carlos Henrique revela que o único componente disponível no Punto italiano (na versão Abarth) que não é oferecido no modelo brasileiro é o controle eletrônico de estabilidade. Ele garante que o nível de segurança é exatamente o mesmo, assim como o resultado do crash-test feito nos modelos. "Não há defasagem entre o Punto europeu e o brasileiro", conclui.
Fonte Estado de Minas
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- chave canivete, g20, falantes hurricane, cd/mp3, rodas 15 Linea Turbo (replica), fechaduras alisadas
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