Veja como usar corretamente os faróis do seu carro!

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No começo da semana falamos sobre como verificar as luzes do seu carro. Mas não adianta ter as luzes em pleno funcionamento se não souber onde, como e quando usá-las.
Antes, vamos esclarecer uma série de princípios bem básicos, como os nomes corretos de cada luz e farol. Lembre-se que alguns carros não são equipados com luzes auxiliares, apenas faróis com facho alto e baixo. O Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro define as luzes dos veículos da seguinte forma:
Luz alta - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma grande distância do veículo.
Luz baixa - facho de luz do veículo destinada a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário.
Luz de freio - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via, que se encontram atrás do veículo, que o condutor está aplicando o freio de serviço.
Luz indicadora de direção (pisca-pisca ou seta) - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via que o condutor tem o propósito de mudar de direção para a direita ou para a esquerda.
Luz de marcha à ré - luz do veículo destinada a iluminar atrás do veículo e advertir aos demais usuários da via que o veículo está efetuando ou a ponto de efetuar uma manobra de marcha à ré.
Luz de neblina - luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens de pó.
Luz de posição (lanterna ou pingo) - luz do veículo destinada a indicar a presença e a largura do veículo.

A luz baixa é obrigatória na ausência da claridade solar. Na prática, isso significa do por-do-sol ao amanhecer, mas nada impede que você use durante o dia em rodovias ou sob chuva. Também é aconselhável usá-la em estacionamentos fechados dos shoppings e hipermercados.
A luz alta deve ser usada somente em vias onde não há iluminação e quando não houver veículo à frente ou em sentido contrário. Os faróis auxiliares de longa distância, também chamados de farol de milha, são incluídos nessa definição e devem ser usados como complemento ao farol alto. Jamais use os faróis de milha em trechos onde há iluminação pública: além de ser proibido, ofusca e confunde os outros motoristas.

A luzes de alerta só devem ser usadas em situações de emergência, imobilizações ou quando a sinalização determinar. Atenção: luzes de alerta não anulam a lei de trânsito para o motorista estacionar em esquinas, fila dupla, contramão etc, portanto não reclame caso você seja multado por atrapalhar o trânsito sem necessidade.
As luzes de posição, ou lanternas, são teoricamente obrigatórias para três situações: 1) ao manobrar durante a noite - o que significa que você deve passar da luz baixa para a lanterna sempre que estiver fazendo uma baliza, por exemplo; 2) Sob chuva em qualquer horário do dia; 3) Ao parar o carro para embarque ou desembarque.

Alguns motoristas usam as luzes de neblina como farol baixo, mantendo apenas as luzes de posição acesas em conjunto com as auxiliares. A prática é proibida, perigosa e ineficiente: luzes de neblina não têm longo alcance e estão quase sempre posicionadas na parte baixa do para-choque, por isso não iluminam a sinalização de trânsito, não servem como referência de posição para os outros motoristas e não conseguem iluminar as curvas (tornando-as cegas). Você pode até achar que combinar os faróis de neblina com a lanterna dá um ar sinistro ou estiloso ao carro, assim como tem gente que prefere andar de moto sem capacete.
Outra recomendação: não use lâmpadas brancas nos faróis de neblina pois a aparência já esbranquiçada do nevoeiro confunde o facho de luz. Porsches e Mercedes usam lâmpadas amarelas, mesmo em modelos equipados com lâmpadas de xenônio, por esse exato motivo.
A lanterna traseira de neblina é o pior dos problemas. Muitos motoristas não sabem ou não imaginam que aquele ícone laranja no painel indica uma luz independente na traseira e a mantém acesa para mostrar a quantidade de luzes que seu carro tem ou por que acham que é o farol de milha. Só que a luz traseira de neblina tem a mesma intensidade da luz de freio e por isso ofusca e incomoda o motorista que vem atrás. Nunca acenda essa luz sem estar sob neblina ou forte chuva. Nunca mesmo. Não é legal.

Revistas e anúncios usam essas luzes acesas para fins estéticos e demonstrativos. Mas o trânsito não é como nas revistas e anúncios. Ser um bom motorista é, acima de tudo, saber como se portar e coexistir, respeitando os limites do carro e principalmente da via (que bonito isso).
F J

No começo da semana falamos sobre como verificar as luzes do seu carro. Mas não adianta ter as luzes em pleno funcionamento se não souber onde, como e quando usá-las.
Antes, vamos esclarecer uma série de princípios bem básicos, como os nomes corretos de cada luz e farol. Lembre-se que alguns carros não são equipados com luzes auxiliares, apenas faróis com facho alto e baixo. O Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro define as luzes dos veículos da seguinte forma:
Luz alta - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma grande distância do veículo.
Luz baixa - facho de luz do veículo destinada a iluminar a via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário.
Luz de freio - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via, que se encontram atrás do veículo, que o condutor está aplicando o freio de serviço.
Luz indicadora de direção (pisca-pisca ou seta) - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da via que o condutor tem o propósito de mudar de direção para a direita ou para a esquerda.
Luz de marcha à ré - luz do veículo destinada a iluminar atrás do veículo e advertir aos demais usuários da via que o veículo está efetuando ou a ponto de efetuar uma manobra de marcha à ré.
Luz de neblina - luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens de pó.
Luz de posição (lanterna ou pingo) - luz do veículo destinada a indicar a presença e a largura do veículo.

A luz baixa é obrigatória na ausência da claridade solar. Na prática, isso significa do por-do-sol ao amanhecer, mas nada impede que você use durante o dia em rodovias ou sob chuva. Também é aconselhável usá-la em estacionamentos fechados dos shoppings e hipermercados.
A luz alta deve ser usada somente em vias onde não há iluminação e quando não houver veículo à frente ou em sentido contrário. Os faróis auxiliares de longa distância, também chamados de farol de milha, são incluídos nessa definição e devem ser usados como complemento ao farol alto. Jamais use os faróis de milha em trechos onde há iluminação pública: além de ser proibido, ofusca e confunde os outros motoristas.

A luzes de alerta só devem ser usadas em situações de emergência, imobilizações ou quando a sinalização determinar. Atenção: luzes de alerta não anulam a lei de trânsito para o motorista estacionar em esquinas, fila dupla, contramão etc, portanto não reclame caso você seja multado por atrapalhar o trânsito sem necessidade.
As luzes de posição, ou lanternas, são teoricamente obrigatórias para três situações: 1) ao manobrar durante a noite - o que significa que você deve passar da luz baixa para a lanterna sempre que estiver fazendo uma baliza, por exemplo; 2) Sob chuva em qualquer horário do dia; 3) Ao parar o carro para embarque ou desembarque.

Alguns motoristas usam as luzes de neblina como farol baixo, mantendo apenas as luzes de posição acesas em conjunto com as auxiliares. A prática é proibida, perigosa e ineficiente: luzes de neblina não têm longo alcance e estão quase sempre posicionadas na parte baixa do para-choque, por isso não iluminam a sinalização de trânsito, não servem como referência de posição para os outros motoristas e não conseguem iluminar as curvas (tornando-as cegas). Você pode até achar que combinar os faróis de neblina com a lanterna dá um ar sinistro ou estiloso ao carro, assim como tem gente que prefere andar de moto sem capacete.
Outra recomendação: não use lâmpadas brancas nos faróis de neblina pois a aparência já esbranquiçada do nevoeiro confunde o facho de luz. Porsches e Mercedes usam lâmpadas amarelas, mesmo em modelos equipados com lâmpadas de xenônio, por esse exato motivo.
A lanterna traseira de neblina é o pior dos problemas. Muitos motoristas não sabem ou não imaginam que aquele ícone laranja no painel indica uma luz independente na traseira e a mantém acesa para mostrar a quantidade de luzes que seu carro tem ou por que acham que é o farol de milha. Só que a luz traseira de neblina tem a mesma intensidade da luz de freio e por isso ofusca e incomoda o motorista que vem atrás. Nunca acenda essa luz sem estar sob neblina ou forte chuva. Nunca mesmo. Não é legal.

Revistas e anúncios usam essas luzes acesas para fins estéticos e demonstrativos. Mas o trânsito não é como nas revistas e anúncios. Ser um bom motorista é, acima de tudo, saber como se portar e coexistir, respeitando os limites do carro e principalmente da via (que bonito isso).
F J